Fed deve ajustar com cautela sua política monetária
"Considero apropriado que o comitê do Fed proceda de maneira cautelosa no ajuste monetário", afirmou Yellen
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 14h28.
Washington - A presidente do Federal Reserve ( Fed ), Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira que o ajuste monetário nos EUA deve ocorrer de maneira "cautelosa" dado os crescentes riscos mundiais, especialmente o arrefecimento da China e a queda dos preços das matérias-primas.
"Considero apropriado que o comitê do Fed proceda de maneira cautelosa no ajuste monetário", afirmou Yellen em uma conferência no Clube Econômico de Nova York.
Em seu discurso, a presidente do Banco Central americano ressaltou que "as condições financeiras e econômicas são menos favoráveis agora do que na reunião de dezembro de 2015", quando foi decidido elevar as taxas de juros até a categoria atual de entre 0,25% e 0,50%.
Como uma das "preocupações", Yellen garantiu que "o ritmo de crescimento global é fortemente influenciado pela China".
"Há muita incerteza sobre o quão suave será a transição na China e o marco político a aplicar para prosseguir com as alterações financeiras que a possam acompanhar", indicou.
Além disso, a presidente apontou que a contínua queda dos preços das matérias-primas e do petróleo pode ter efeitos negativos sobre a despesa dos países exportadores e os investimentos do setor privado.
A próxima reunião do Fed está prevista para 15 e 16 de abril.
Os mercados, que no início de ano apostavam por quatro altas de taxas de juros nos EUA, consideram agora que como máximo ocorrerão duas antes do término de 2016.
Texto atualizado às 14h27
Washington - A presidente do Federal Reserve ( Fed ), Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira que o ajuste monetário nos EUA deve ocorrer de maneira "cautelosa" dado os crescentes riscos mundiais, especialmente o arrefecimento da China e a queda dos preços das matérias-primas.
"Considero apropriado que o comitê do Fed proceda de maneira cautelosa no ajuste monetário", afirmou Yellen em uma conferência no Clube Econômico de Nova York.
Em seu discurso, a presidente do Banco Central americano ressaltou que "as condições financeiras e econômicas são menos favoráveis agora do que na reunião de dezembro de 2015", quando foi decidido elevar as taxas de juros até a categoria atual de entre 0,25% e 0,50%.
Como uma das "preocupações", Yellen garantiu que "o ritmo de crescimento global é fortemente influenciado pela China".
"Há muita incerteza sobre o quão suave será a transição na China e o marco político a aplicar para prosseguir com as alterações financeiras que a possam acompanhar", indicou.
Além disso, a presidente apontou que a contínua queda dos preços das matérias-primas e do petróleo pode ter efeitos negativos sobre a despesa dos países exportadores e os investimentos do setor privado.
A próxima reunião do Fed está prevista para 15 e 16 de abril.
Os mercados, que no início de ano apostavam por quatro altas de taxas de juros nos EUA, consideram agora que como máximo ocorrerão duas antes do término de 2016.
Texto atualizado às 14h27