Fed de NY admite ter relatórios do barclays sobre libor
No final de junho, o Barclays aceitou pagar 290 milhões de libras (R$ 915 milhões) por ter manipulado e apresentado relatórios falsos
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 18h21.
Nova York - O Federal Reserve de Nova York admitiu nesta terça-feira que recebeu relatórios do banco britânico Barclays em 2008 nos quais se mencionavam problemas com a taxa básica de juros do mercado interbancário Libor.
"No marco de nossa vigilância dos mercados após a eclosão da crise financeira no final de 2007, recebemos de maneira ocasional relatórios anedóticos do Barclays sobre problemas com a Libor", assinalou nesta terça-feira o Federal Reserve de Nova York em comunicado.
No final de junho, o Barclays aceitou pagar 290 milhões de libras (R$ 915 milhões) por ter manipulado e apresentado relatórios falsos que afetaram o cálculo da Libor e Euribor (taxa bancária oferecida em euro), um escândalo que provocou a recente demissão de seu executivo-chefe, Bob Diamond.
O comunicado indica que, no primeiro semestre de 2008, após a queda do banco de investimentos Bear Stearns, solicitou à entidade britânica informações sobre como estavam sendo feitos os cálculos da Libor.
"Posteriormente, compartilhamos nossas análises e sugestões para uma eventual reforma da Libor com as autoridades pertinentes no Reino Unido", acrescentou o organismo presidido por William Dudley no mesmo comunicado.
O escândalo sobre a manipulação da taxa, pelo qual são investigados outros bancos britânicos e estrangeiros, eclodiu em 27 de junho quando as entidades reguladoras do Reino Unido e dos Estados Unidos multaram o Barclays por manipular a Libor e a Euribor.
Segundo denunciam as autoridades, entre 2005 e 2009, o banco britânico manipulou suas estimativas para seu próprio benefício econômico ou para transmitir uma imagem de solvência econômica durante a crise de crédito.
A Libor é uma taxa básica de juros mundial fixada diariamente em Londres a partir das estimativas de 8 a 20 bancos sobre qual seria o juro ao que se estima que seus concorrentes emprestariam dinheiro.
Por causa deste escândalo, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, iniciou uma investigação parlamentar para examinar a conduta do setor bancário e outra mais técnica para revisar o método do cálculo da Libor.
O ex-presidente do Barclays Marcus Agius, que também renunciou a seu cargo, se explicará ante a comissão parlamentar do Tesouro do Reino Unido para esclarecer sua responsabilidade nas tentativas de falsificação da Libor.
Nova York - O Federal Reserve de Nova York admitiu nesta terça-feira que recebeu relatórios do banco britânico Barclays em 2008 nos quais se mencionavam problemas com a taxa básica de juros do mercado interbancário Libor.
"No marco de nossa vigilância dos mercados após a eclosão da crise financeira no final de 2007, recebemos de maneira ocasional relatórios anedóticos do Barclays sobre problemas com a Libor", assinalou nesta terça-feira o Federal Reserve de Nova York em comunicado.
No final de junho, o Barclays aceitou pagar 290 milhões de libras (R$ 915 milhões) por ter manipulado e apresentado relatórios falsos que afetaram o cálculo da Libor e Euribor (taxa bancária oferecida em euro), um escândalo que provocou a recente demissão de seu executivo-chefe, Bob Diamond.
O comunicado indica que, no primeiro semestre de 2008, após a queda do banco de investimentos Bear Stearns, solicitou à entidade britânica informações sobre como estavam sendo feitos os cálculos da Libor.
"Posteriormente, compartilhamos nossas análises e sugestões para uma eventual reforma da Libor com as autoridades pertinentes no Reino Unido", acrescentou o organismo presidido por William Dudley no mesmo comunicado.
O escândalo sobre a manipulação da taxa, pelo qual são investigados outros bancos britânicos e estrangeiros, eclodiu em 27 de junho quando as entidades reguladoras do Reino Unido e dos Estados Unidos multaram o Barclays por manipular a Libor e a Euribor.
Segundo denunciam as autoridades, entre 2005 e 2009, o banco britânico manipulou suas estimativas para seu próprio benefício econômico ou para transmitir uma imagem de solvência econômica durante a crise de crédito.
A Libor é uma taxa básica de juros mundial fixada diariamente em Londres a partir das estimativas de 8 a 20 bancos sobre qual seria o juro ao que se estima que seus concorrentes emprestariam dinheiro.
Por causa deste escândalo, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, iniciou uma investigação parlamentar para examinar a conduta do setor bancário e outra mais técnica para revisar o método do cálculo da Libor.
O ex-presidente do Barclays Marcus Agius, que também renunciou a seu cargo, se explicará ante a comissão parlamentar do Tesouro do Reino Unido para esclarecer sua responsabilidade nas tentativas de falsificação da Libor.