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Fed causa suspense com fim do prazo sobre commodities

Futuro dos negóciod do Goldman Sachs e Morgan Stanley enfrenta incerteza depois que um importante prazo venceu neste final de semana

Morgan Stanley: silêncio do Fed deixa os dois bancos ainda mais inseguros acerca da possibilidade de continuarem detendo e operando ativos de commodities físicas (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 10h27.

Nova York - O futuro dos negócios de commodities do Goldman Sachs e Morgan Stanley enfrenta ainda mais incerteza depois que um importante prazo para que eles adaptassem suas negociações físicas às normas dos Estados Unidos venceu neste final de semana, sem qualquer comentário do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O silêncio do Fed deixa os dois bancos ainda mais inseguros acerca da possibilidade de continuarem detendo e operando ativos de commodities físicas, que vão de usinas de energia a depósitos de metais. Os bancos se perguntam se esta questão de longa data estaria agora inclusa em uma revisão mais ampla do Fed sobre o papel de Wall Street nos mercados físicos.

Os bancos têm discutido o problema com o Fed a portas fechadas por cinco anos, desde que se converteram a instituições reguladas pelo Fed no auge da crise financeira, em setembro de 2008. Bancos comerciais rivais não podem ser proprietários de tais ativos.

Em julho, porém, o papel de Wall Street na negociação de commodities físicas subitamente ficou sujeito a um exame minuncioso em Washington em meio a uma série de investigações cíveis e criminais, incluindo acusações sobre os bancos terem inflacionado artificialmente os preços em alguns mercados, elevando o custo das latas de alumínio.

Essa questão pode ter uma definição nas audiências do Comitê Bancário do Senado dos EUA no mês que vem, quando o Fed e os bancos devem dar testemunho. A proximidade das duas datas levou à especulação de que o Fed poderia fazer um anúncio sobre sua revisão logo.

Mesmo assim, o silêncio do Fed no vencimento do prazo de 21 de setembro veio como uma surpresa para alguns.

"Algo similar a uma ordem do Fed podia ser esperado a menos que os bancos tivessem um indício muito forte --formal ou informalmente-- de que está tudo ok para que eles continuem a deter esses ativos", disse Saule Omarova, um professor de direito convidado na Cornell University, no sábado.

"Dada a seriedade da questão e a atenção pública é surpreendente que o Fed não tenha anunciado que estaria agrupando isso na revisão formal que anunciaram em julho. A ambiguidade persiste."

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Nova York - O futuro dos negócios de commodities do Goldman Sachs e Morgan Stanley enfrenta ainda mais incerteza depois que um importante prazo para que eles adaptassem suas negociações físicas às normas dos Estados Unidos venceu neste final de semana, sem qualquer comentário do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

O silêncio do Fed deixa os dois bancos ainda mais inseguros acerca da possibilidade de continuarem detendo e operando ativos de commodities físicas, que vão de usinas de energia a depósitos de metais. Os bancos se perguntam se esta questão de longa data estaria agora inclusa em uma revisão mais ampla do Fed sobre o papel de Wall Street nos mercados físicos.

Os bancos têm discutido o problema com o Fed a portas fechadas por cinco anos, desde que se converteram a instituições reguladas pelo Fed no auge da crise financeira, em setembro de 2008. Bancos comerciais rivais não podem ser proprietários de tais ativos.

Em julho, porém, o papel de Wall Street na negociação de commodities físicas subitamente ficou sujeito a um exame minuncioso em Washington em meio a uma série de investigações cíveis e criminais, incluindo acusações sobre os bancos terem inflacionado artificialmente os preços em alguns mercados, elevando o custo das latas de alumínio.

Essa questão pode ter uma definição nas audiências do Comitê Bancário do Senado dos EUA no mês que vem, quando o Fed e os bancos devem dar testemunho. A proximidade das duas datas levou à especulação de que o Fed poderia fazer um anúncio sobre sua revisão logo.

Mesmo assim, o silêncio do Fed no vencimento do prazo de 21 de setembro veio como uma surpresa para alguns.

"Algo similar a uma ordem do Fed podia ser esperado a menos que os bancos tivessem um indício muito forte --formal ou informalmente-- de que está tudo ok para que eles continuem a deter esses ativos", disse Saule Omarova, um professor de direito convidado na Cornell University, no sábado.

"Dada a seriedade da questão e a atenção pública é surpreendente que o Fed não tenha anunciado que estaria agrupando isso na revisão formal que anunciaram em julho. A ambiguidade persiste."

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