Economia

Fed aponta melhora na economia americana

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, vê sinais de que a economia do país está melhorando, especialmente no setor de manufaturas. Relatório divulgado nesta quarta-feira (30/7), mostra que os preços de mercadorias estão estáveis na maioria do país, mas houve um aumento inesperado nos estoques de automóveis nos meses de junho e julho. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, vê sinais de que a economia do país está melhorando, especialmente no setor de manufaturas. Relatório divulgado nesta quarta-feira (30/7), mostra que os preços de mercadorias estão estáveis na maioria do país, mas houve um aumento inesperado nos estoques de automóveis nos meses de junho e julho.

"Relatórios das 12 representações do Federal Reserve forneceram sinais adicionais de que o ritmo da atividade econômica aumentou um pouco em junho e na primeira metade de julho", disse o Fed no Livro Bege. "Em particular, a atividade manufatureira melhorou na maioria das regiões, e (os Feds) da Filadélfia e Richmond citaram o fim dos recentes declínios na produção." As coletas para o relatório foram feitas antes de 21 de julho.

O presidente do Fed Dallas, Robert McTeer, afirmou que enquanto a economia dos EUA permanecer fraca não haverá problemas do ponto de vista inflacionário em manter os juros baixos. A taxa básica de juros do país está no menor patamar desde 1958, em 1%.

O presidente americano, George W. Bush, afirmou nesta quarta-feira (30/7) existirem "sinais esperançosos" de que o crescimento econômico vai acelerar e criar empregos nos Estados Unidos. "Estamos começando a ver sinais esperançosos de um crescimento mais rápido da economia, o que com o tempo vai criar novos empregos", disse ele. Ele enfatizou que "a taxa de desemprego está muito alta".

A expectativa do governo, porém, ainda não se refletiu nos consumidores americanos, que impulsionam a economia do país. O Conference Board, grupo de pesquisas independentes de Nova York, afirmou que o índice de confiança do consumidor desabou de 83,5 pontos para 76,6 em junho. Os economistas esperavam que o índice ficasse em 85 pontos. Sobre o futuro, o índice também registrou forte queda também: de 96,4 para 86,4. Sobre a situação presente, o índice caiu para 61,9 contra os 64,2 registrados em maio. Analistas avaliam que o alto índice de desemprego e a retomada sem força da economia do país pode estar colocando a confiança dos consumidores dos Estados Unidos em xeque.

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