Economia

Fecomercio-SP apura alta de 0,71% na inflação de serviço

O indicador mede a variação dos preços de serviços e produtos no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo


	Mulher faz compras em uma loja de roupas em São Paulo: o aumento da inflação do conjunto de produtos e serviços foi puxado pelos grupos vestuário (0,51%)
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Mulher faz compras em uma loja de roupas em São Paulo: o aumento da inflação do conjunto de produtos e serviços foi puxado pelos grupos vestuário (0,51%) (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 11h44.

São Paulo - A inflação de serviços teve a maior aceleração do ano e fechou junho em 0,71%, informou nesta sexta-feira,16, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O indicador da entidade mede, separadamente, a variação dos preços de serviços (IPS) e produtos (IPV) no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo.

Em relação ao grupo de produtos, houve o primeiro recuo (-0,22%) desde março do ano passado. Com esses resultados, a inflação conjunta de produtos e serviços subiu 0,23% - menor alta mensal do primeiro semestre.

Em nota distribuída à imprensa, a FecomercioSP avalia que "a desaceleração do preço do conjunto de produtos e serviços pesquisados mostra que, apesar de o Banco Central ter demorado para reagir ao aumento da inflação, o aumento das taxas de juros começa a surtir efeitos".

O aumento da inflação do conjunto de produtos e serviços foi puxado pelos grupos vestuário (0,51%), habitação (0,47%) e transporte (0,42%). A queda de 0,22% do Índice de Preços no Varejo (IPV) foi influenciada principalmente por transportes (-0,83%), saúde e cuidados pessoais (-0,26%) e alimentação e bebidas (-0,25%). Já os grupos que mais pressionaram o Índice de Preços de Serviços (IPS) em junho foram transportes (2,56%), habitação (0,55%) e saúde e cuidados pessoais (0,46%).

Acompanhe tudo sobre:FecomércioInflaçãoRoupas

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame