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Faturamento de micro e pequenas cai 52,6% em cinco anos

O faturamento médio real das micro e pequenas empresas paulistas caiu 52,6% em cinco anos. Este fato agravou-se com o fraco desempenho do primeiro semestre destas empresas, o pior dos últimos anos, quando a queda registrada foi de 11,9% frente ao primeiro semestre do ano passado. Os Indicadores Sebrae-SP de Conjuntura (feita em parceria com […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h30.

O faturamento médio real das micro e pequenas empresas paulistas caiu 52,6% em cinco anos. Este fato agravou-se com o fraco desempenho do primeiro semestre destas empresas, o pior dos últimos anos, quando a queda registrada foi de 11,9% frente ao primeiro semestre do ano passado.

Os Indicadores Sebrae-SP de Conjuntura (feita em parceria com a Fundação Seade) queda no nível de pessoal ocupado registrou queda de 10% em cinco anos.

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No primeiro semestre de 2003, comparado ao mesmo período de 2002, o nível de pessoal ocupado caiu 2,9%. Em 12 meses (junho/2003 contra junho/2002), o nível de ocupação nessas empresas permaneceu praticamente estável (-0,8%).

Os gastos totais com salários também perderam força: - 31,7% em cinco anos. Isoladamente, o mês de junho também foi o pior da série. O menor número de dias úteis, comparado ao mês de maio, e o fraco desempenho do comércio no Dia dos Namorados, comprometeu o sexto mês do ano, que registrou queda de 3,8% no faturamento real, afirma o Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo). O nível de pessoal ocupado teve ligeira queda (0,4%) e os gastos totais com salários registram leve alta (0,8%), o que pode demonstrar o início de uma recuperação da renda real.

O setor de serviços continua sua trajetória descendente de desempenho e fechou o primeiro semestre de 2003 com queda do faturamento real de 17,2%, comparado a janeiro-junho de 2002, seguido pelo comércio (-15,6%) e a indústria (-4,8%).

As contratações não seguiram o mesmo ritmo, reforçando a tese do colchão social e caíram no setor de serviços (-1,3%) e na indústria (-4,9%) e aumentaram no comércio (+2,3%). A queda generalizada teve reflexo direto no desembolso com salários. Em 12 meses, os trabalhadores de todos os setores perderam renda real: -12,4% no comércio, -10,2% em serviços e 10% na indústria.

A pesquisa é realizada mensalmente junto a 2,7 mil micro e pequenas empresas da indústria da transformação, comércio e serviços, em todo o Estado de São Paulo, representando um universo de 1 milhão de empresas de pequeno porte e 4,9 milhões de pessoas ocupadas. Em média, em 2002, cada empresa empregava 4,5 pessoas e registrou um faturamento médio mensal de R$ 15,5 mil.

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