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Faturamento da indústria cresce, mas atividade ainda é fraca

O faturamento de outubro é 11,9% maior que o registrado em outubro de 2016, segundo dados da CNI

Indústria: o mês também registrou ampliação de 0,2 ponto percentual na utilização da capacidade instalada (Manoel Marques/Site Exame)
AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 17h54.

Após amargar resultados negativos em praticamente todos os índices em setembro, o setor industrial registrou crescimento de 1,7% no faturamento real, em outubro. O faturamento de outubro é 11,9% maior que o registrado em outubro de 2016, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados nesta segunda-feira (4).

O mês também registrou ampliação de 0,2 ponto percentual na utilização da capacidade instalada. A utilização ficou em 77,7%. Nos últimos quatro meses, a variação está em torno de 77,5%.

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Já o rendimento médio real aumentou 0,9%, acompanhado pelo aumento de 0,1% no emprego e 0,3% da massa salarial real, na comparação com setembro, quando todos os indicadores tiveram recuo. Queda foi registrada apenas no quesito horas trabalhadas, que recuou 0,7% em outubro, após o ajuste sazonal.

Atividade fraca

"A indústria permanece em trajetória de recuperação moderada. De um lado, as variáveis faturamento real, massa salarial real e rendimento real, beneficiadas pela inflação em queda, mostram evolução positiva mais clara. De outro, horas trabalhadas, emprego e utilização da capacidade instalada registram oscilações pequenas nos últimos meses, sem garantir tendência definida. O balanço desses resultados sugere manutenção do baixo patamar das variáveis pesquisadas e reforça o quadro de fraca atividade industrial", diz o relatório da CNI.

Esse quadro geral é percebido quando se tem em vista o acumulado do ano. Segundo a confederação, na comparação com 2016, o acumulado do ano atual, até outubro, registrou queda na maioria dos índices.

Emprego e horas trabalhadas registram os maiores recuos, de 3,2% e 2,6%, respectivamente. O faturamento também mostra queda, de 1,3%, enquanto a massa salarial recua 2,2%. Apenas o rendimento médio real mostra crescimento nessa comparação.

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