Falta de desenvolvimento ferroviário é um "erro", diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff garantiu que a falta de desenvolvimento das ferrovias no Brasil é um "erro" histórico
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 08h52.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff garantiu na segunda-feira, durante uma entrevista televisiva, que a falta de desenvolvimento das ferrovias no Brasil é um "erro" histórico e afirmou que o governo está fazendo "um esforço" para construir uma malha ferroviária.
"Construir uma malha ferroviária é muito mais caro inicialmente, mas depois isso compensa com a queda de custo ao longo dos anos. Ter ferrovias diminui o custo do País, melhora a produtividade e o meio ambiente", explicou a presidente durante uma entrevista para o apresentador Ratinho, em seu programa no canal " SBT ".
Dilma reiterou seu compromisso com o transporte e lembrou que vai entregar 10 mil quilômetros de ferrovias até o fim de seu mandato.
Além disso, o governo planeja construir uma linha de trem de alta velocidade, ligando os estados de São Paulo e Rio Janeiro.
Durante a entrevista, que durou cerca de uma hora, Dilma também falou sobre as denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos e lembrou que essas ações são "inadmissíveis" entre países que possuem "alianças estratégicas".
Segundo documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), Edward Snowden, os serviços de inteligência americanos espionaram as comunicações de Dilma, assim como de empresas e cidadãos brasileiros.
Devido a suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, Dilma decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23 de outubro.
Perguntada sobre a onda de protestos que vem ocorrendo no país desde junho, Dilma afirmou que "fazem parte do processo de democracia e inclusão social" do país e os vê "com uma visão muito positiva".
Segundo a presidente, muitas das reivindicações feitas pelos manifestantes foram ouvidas pelo governo e permitiram, entre outros aspectos, a estruturação do programa "Mais Médicos", com o qual quer reduzir a escassez de profissionais em determinadas regiões do país.
A transmissão da entrevista, que foi gravada na semana passada, coincidiu com as manifestações de hoje, em São Paulo e Rio de Janeiro, em apoio aos professores municipais que estão em greve desde o mês passado no Rio e que terminou em enfrentamentos com a polícia.
Dilma também fez referência à criminalidade no país e detalhou que a fronteira da região amazônica é a mais difícil de controlar.
A presidente mencionou uma operação das forças de segurança no mês de junho, na qual, explicou, participaram 33 mil homens do Exército e foram apreendidas 427 toneladas de cocaína e maconha.
Para combater o crime, Dilma destacou a aliança com os países vizinhos, como a Argentina.
Também falou dos presídios e afirmou que sua privatização não depende do governo.
Sobre sua candidatura às eleições presidenciais de 2014, Dilma disse que, por enquanto, está concentrada em sua função como presidente.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff garantiu na segunda-feira, durante uma entrevista televisiva, que a falta de desenvolvimento das ferrovias no Brasil é um "erro" histórico e afirmou que o governo está fazendo "um esforço" para construir uma malha ferroviária.
"Construir uma malha ferroviária é muito mais caro inicialmente, mas depois isso compensa com a queda de custo ao longo dos anos. Ter ferrovias diminui o custo do País, melhora a produtividade e o meio ambiente", explicou a presidente durante uma entrevista para o apresentador Ratinho, em seu programa no canal " SBT ".
Dilma reiterou seu compromisso com o transporte e lembrou que vai entregar 10 mil quilômetros de ferrovias até o fim de seu mandato.
Além disso, o governo planeja construir uma linha de trem de alta velocidade, ligando os estados de São Paulo e Rio Janeiro.
Durante a entrevista, que durou cerca de uma hora, Dilma também falou sobre as denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos e lembrou que essas ações são "inadmissíveis" entre países que possuem "alianças estratégicas".
Segundo documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), Edward Snowden, os serviços de inteligência americanos espionaram as comunicações de Dilma, assim como de empresas e cidadãos brasileiros.
Devido a suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, Dilma decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23 de outubro.
Perguntada sobre a onda de protestos que vem ocorrendo no país desde junho, Dilma afirmou que "fazem parte do processo de democracia e inclusão social" do país e os vê "com uma visão muito positiva".
Segundo a presidente, muitas das reivindicações feitas pelos manifestantes foram ouvidas pelo governo e permitiram, entre outros aspectos, a estruturação do programa "Mais Médicos", com o qual quer reduzir a escassez de profissionais em determinadas regiões do país.
A transmissão da entrevista, que foi gravada na semana passada, coincidiu com as manifestações de hoje, em São Paulo e Rio de Janeiro, em apoio aos professores municipais que estão em greve desde o mês passado no Rio e que terminou em enfrentamentos com a polícia.
Dilma também fez referência à criminalidade no país e detalhou que a fronteira da região amazônica é a mais difícil de controlar.
A presidente mencionou uma operação das forças de segurança no mês de junho, na qual, explicou, participaram 33 mil homens do Exército e foram apreendidas 427 toneladas de cocaína e maconha.
Para combater o crime, Dilma destacou a aliança com os países vizinhos, como a Argentina.
Também falou dos presídios e afirmou que sua privatização não depende do governo.
Sobre sua candidatura às eleições presidenciais de 2014, Dilma disse que, por enquanto, está concentrada em sua função como presidente.