Economia

Exportações de relógios suíços estão caindo há mais de 1 ano

A queda da demanda na Ásia levou algumas fabricantes de relógios a se concentrarem novamente na expansão nos Estados Unidos


	Rolex: as exportações diminuíram 14%, para 1,6 bilhão de francos, informou a Federação da Indústria de Relógios da Suíça
 (Divulgação)

Rolex: as exportações diminuíram 14%, para 1,6 bilhão de francos, informou a Federação da Indústria de Relógios da Suíça (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 18h52.

As exportações de relógios suíços caíram pelo 13º mês consecutivo em julho. Hong Kong, normalmente o maior mercado de relógios de luxo, escorregou para o segundo lugar pela primeira vez em quase uma década.

As exportações diminuíram 14 por cento, para 1,6 bilhão de francos (US$ 1,7 bilhão), informou a Federação da Indústria de Relógios da Suíça em comunicado divulgado nesta terça-feira. As exportações para Hong Kong recuaram 33 por cento, para 175 milhões de francos.

A queda da demanda na Ásia levou algumas fabricantes de relógios a se concentrarem novamente na expansão nos EUA, que ultrapassou Hong Kong como o maior mercado.

A marca Roger Dubuis, da Richemont, cujos relógios custam na média US$ 60.000, abriu a primeira loja em Nova York em novembro e estuda inaugurar lojas em outros locais.

No primeiro mês inteiro após a decisão do eleitorado britânico de deixar a União Europeia, as exportações para o Reino Unido subiram 13 por cento porque a desvalorização da libra esterlina levou turistas a acelerarem a compra de relógios, que ficaram mais baratos. O CEO da Swatch Group, Nick Hayek, disse em julho que a libra desvalorizada deu impulso ao movimento nas lojas.

Além do Reino Unido, a Itália foi o único mercado entre os 10 maiores a registrar crescimento. As exportações para o país subiram 9,9 por cento, o que colocou o mercado italiano em terceiro lugar, à frente do Japão.

Hong Kong foi o principal mercado para os relógios da Suíça desde 2008.

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