Exportação de soja do Brasil recua no 1º tri, aponta Secex
As exportações terminaram o 1º trimestre mais lentas que em 2014, prejudicadas por atrasos na colheita, greve de caminhoneiros e demanda mais lenta da China
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2015 às 17h31.
São Paulo - As exportações de soja do Brasil terminaram o primeiro trimestre mais lentas que em 2014, prejudicadas por atrasos na colheita, greve de caminhoneiros e demanda mais lenta por parte da China , mostraram nesta quarta-feira da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Em embarques em março somaram 5,59 milhões de toneladas, no período inicial de escoamento da safra 2014/15, contra 869 mil toneladas em fevereiro e abaixo do volume de março de 2014, de 6,23 milhões de toneladas.
No acumulado do trimestre, o volume atingiu 6,55 milhões de toneladas, contra 9,05 milhões em 2014, quando não houve registro de grandes problemas de logística e produtores conseguiram antecipar a colheita.
"A demanda ficou concentrada nos EUA durante o período de janeiro e fevereiro, quando geralmente o Brasil já começa a dominar o mercado", disse o diretor da consultoria AGR Brasil, Pedro Dejneka.
"Os problemas logísticos no Brasil (greve caminhoneiros) 'seguraram' maior demanda dos chineses, que, assustados, continuaram trazendo alguma demanda para os EUA", afirmou o analista, baseado em Chicago.
A receita com exportações de soja em grãos em março somou 2,21 bilhões de dólares em março, abaixo dos 3,15 bilhões do mesmo mês em 2014, devido a uma queda no volume e no recuo de 21 por cento nos preços de venda, segundo a Secex.
Ainda assim, a soja foi o produto mais rentável da pauta de exportações do Brasil no mês passado. O minério de ferro, que costumava competir com a soja, faturou 1,39 bilhão de dólares, em meio a uma acentuada queda no preço da matéria-prima do aço.
São Paulo - As exportações de soja do Brasil terminaram o primeiro trimestre mais lentas que em 2014, prejudicadas por atrasos na colheita, greve de caminhoneiros e demanda mais lenta por parte da China , mostraram nesta quarta-feira da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Em embarques em março somaram 5,59 milhões de toneladas, no período inicial de escoamento da safra 2014/15, contra 869 mil toneladas em fevereiro e abaixo do volume de março de 2014, de 6,23 milhões de toneladas.
No acumulado do trimestre, o volume atingiu 6,55 milhões de toneladas, contra 9,05 milhões em 2014, quando não houve registro de grandes problemas de logística e produtores conseguiram antecipar a colheita.
"A demanda ficou concentrada nos EUA durante o período de janeiro e fevereiro, quando geralmente o Brasil já começa a dominar o mercado", disse o diretor da consultoria AGR Brasil, Pedro Dejneka.
"Os problemas logísticos no Brasil (greve caminhoneiros) 'seguraram' maior demanda dos chineses, que, assustados, continuaram trazendo alguma demanda para os EUA", afirmou o analista, baseado em Chicago.
A receita com exportações de soja em grãos em março somou 2,21 bilhões de dólares em março, abaixo dos 3,15 bilhões do mesmo mês em 2014, devido a uma queda no volume e no recuo de 21 por cento nos preços de venda, segundo a Secex.
Ainda assim, a soja foi o produto mais rentável da pauta de exportações do Brasil no mês passado. O minério de ferro, que costumava competir com a soja, faturou 1,39 bilhão de dólares, em meio a uma acentuada queda no preço da matéria-prima do aço.