Economia

Exportação de carne suína cai em volume; sobe em receita

São Paulo - As exportações de carne suína do Brasil recuaram para 125.466 toneladas entre janeiro e março deste ano, contra 134.800 toneladas no primeiro trimestre de 2009, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Em relação à receita, entretanto, o valor é 8 por cento superior, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2010 às 10h42.

São Paulo - As exportações de carne suína do Brasil recuaram para 125.466 toneladas entre janeiro e março deste ano, contra 134.800 toneladas no primeiro trimestre de 2009, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Em relação à receita, entretanto, o valor é 8 por cento superior, atingindo 293,77 milhões de dólares nos três primeiros meses deste ano.

"Permanece certo otimismo com o desempenho de 2010; o volume exportado até agora está próximo ao do mesmo período de 2009. A receita, porém, é significativamente superior", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, em comunicado.

O preço médio da carne exportada pelo país subiu mais de 15 por cento ante o primeiro trimestre de 2009, para 2.341 dólares por tonelada.

Em março, as exportações de carne suína totalizaram 50.110 toneladas, contra 51.007 toneladas exportadas no mesmo mês de 2009. A receita no mês passado atingiu 119,50 milhões de dólares, um aumento de 15 por cento em relação a março do ano passado.

Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura foram os principais mercados para a carne suína brasileira em março.

Para a Rússia, foram embarcadas 21,67 mil toneladas, uma queda de 7,49 por cento em relação ao mesmo período de 2009. Em valor, porém, houve um aumento de 16,76 por cento, para 57,40 milhões de dólares.

SANTA CATARINA

Pedro de Camargo Neto destacou ainda a decisão dos Estados Unidos de publicar proposta para reconhecimento do Estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação como parte do acordo fechado com o Brasil para tentar encerrar uma disputa comercial envolvendo o algodão.

Segundo a Abipecs, os EUA deverão colocar em consulta pública, por 60 dias, o resultado da análise de risco sanitário e a proposta de abertura do seu mercado para importações.

"A abertura do mercado norte-americano não deve representar aumento de exportações, pois a competitividade da suinocultura local é equivalente. Representa, porém, importante chancela técnica da sanidade do Estado de Santa Catarina, o que deverá trazer reflexos internacionais positivos", afirmou o executivo.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaAmérica LatinaDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Países ricosPreços

Mais de Economia

Plano do governo para segurança pública é uma 'cortina de fumaça', diz Caiado

Governo cria grupo de trabalho com bancos para discutir juros altos no país

Corte de gastos: Rui Costa se reúne com ministros da Previdência e do Desenvolvimento Social

Petróleo pode desbancar soja e liderar exportações neste ano