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Expectativa para inflação segue em queda e vai a 4,04% em 2017

Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira apontou que os especialistas também continuam vendo corte de 1 ponto percentual na reunião de maio do Copom

Banco Central: segundo projeções, a taxa Selic, atualmente em 11,25 por cento após o último corte de 1 ponto percentual, deve terminar este ano e o próximo em 8,5 por cento (Gustavo Gomes/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 24 de abril de 2017 às 09h11.

São Paulo - A perspectiva de economistas para o ritmo de afrouxamento monetário no próximo encontro do Banco Central permaneceu inalterada após a autoridade monetária divulgar que chegou a discutir um corte maior na taxa básica de juros.

A pesquisa Focus realizada pelo BC e divulgada nesta segunda-feira apontou que os especialistas continuam vendo corte de 1 ponto percentual na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom).

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A taxa Selic, atualmente em 11,25 por cento após o último corte de 1 ponto percentual, deve terminar este ano e o próximo em 8,5 por cento, projeções mantidas no levantamento.

O grupo que reúne os que mais acertam as previsões, o Top-5, também continua vendo a Selic a 8,50 por cento ao final de ambos os anos.

A ata do último encontro divulgada na semana passada mostrou que o BC chegou a discutir que a conjuntura econômica já permitiria corte maior na Selic, mas acabou optando por redução mais modesta em função do cenário de incertezas e riscos.

A perspectiva para a inflação continua se enfraquecendo no levantamento com uma centena de economistas, mostrando queda de 0,02 ponto percentual na estimativa para este ano, a 4,04 por cento.

Na semana passada, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, estimou que a inflação chegará ao seu nível mais baixo no terceiro trimestre.

Para 2018, as contas para a alta do IPCA também diminuíram e chegaram a 4,32 por cento, de 4,39 por cento anteriormente.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 passou a ser visto em uma taxa de 0,43 ponto percentual, 0,03 ponto percentual a mais, enquanto que para 2018 permaneceu em 2,5 por cento.

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