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Expansão da indústria cai e reduz crescimento do PIB, mostra Focus

Outra revisão que os economistas promoveram no levantamento foi da taxa de câmbio, sendo que passaram a ver o dólar a 3,37 reais ao final deste ano

Banco Central: perspectiva de crescimento da economia brasileira neste ano foi reduzida na pesquisa Focus do BC (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 7 de maio de 2018 às 09h23.

São Paulo - A perspectiva de crescimento da economia brasileira neste ano foi reduzida na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira sob forte pressão da produção industrial, enquanto a expectativa para o dólar voltou a subir.

Diante de recorrentes sinais de dificuldades da economia em imprimir um ritmo sustentado de crescimento, os economistas consultados no levantamento reduziram a conta para o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) em 2018 a 2,70 por cento, de 2,75 por cento antes.

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Importante pressão vem da produção industrial, cuja expectativa de expansão passou a 3,81 por cento, de 4,28 por cento. O ajuste vem depois de o setor ter terminado o primeiro trimestre estagnado, com queda inesperada na produção em março.

Para 2019, permanecem as expectativas de crescimento de 3 por cento do PIB e de 3,50 por cento da produção industrial.

Outra revisão que os economistas promoveram no levantamento foi da taxa de câmbio, sendo que passaram a ver o dólar a 3,37 reais ao final deste ano de 3,35 reais antes. Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou ganho de 1,79 por cento, na segunda semana seguida de alta em um rali recente que levou a moeda a alcançar o patamar de 3,50 reais.

As contas para a inflação permaneceram inalteradas em 3,49 por cento este ano e em 4,03 por cento em 2019, enquanto que o cenário para a política monetária permanece o mesmo, com corte esperado de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião deste mês do BC.

Com a taxa básica de juros a 6,5 por cento agora, os especialistas consultados no levantamento continuam vendo que ela terminará 2018 a 6,25 por cento e 2019, a 8 por cento.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também segue sem alterar sua visão, de Selic a 6,25 e 7,5 por cento respectivamente em 2018 e 2019.

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