Exame Logo

Eventual aumento de juros só virá em dezembro, sugere Fed

Em entrevista ao The Wall Street Journal, Rosengren sugeriu que ficaria confortável em evitar agir pouco tempo antes da eleição e aguardar até o fim do ano

Fed: Rosengren disse que eventuais surpresas nas eleições podem afetar a perspectiva econômica (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 08h39.

Boston - O presidente da distrital do Federal Reserve ( Fed , o banco central dos EUA) em Boston, Eric Rosengren, sinalizou a disposição de manter os juros básicos inalterados na próxima reunião da instituição, em novembro, e aguardar até o encontro de dezembro para ajustá-los para cima.

No encontro de setembro, Rosengren foi voto dissidente, por defender a alta dos juros na ocasião. A próxima reunião do Fed será em 1 e 2 de novembro, uma semana antes da eleição presidencial nos EUA.

Em entrevista ao The Wall Street Journal, Rosengren sugeriu que ficaria confortável em evitar agir pouco tempo antes da eleição e aguardar até o fim do ano.

"Não acho que eleições e política deverão ter um papel significativo", comentou Rosengren. "Dito isso, o adiamento de uma reunião não faz diferença num modelo econométrico. Agora, se começarmos a aguardar por trimestres, isso vai começar a fazer diferença econômica."

A última reunião do Fed neste ano está marcada para 13 e 14 de dezembro.

Contratos futuros negociados no CME Group indicam chances de apenas 8% de que o Fed eleve juros em novembro e probabilidade de 70% de que haja um aumento de 0,25 ponto porcentual em dezembro. "Essa é provavelmente uma aposta razoável", disse Rosengren.

Embora a política não tenha sido incluída em seu raciocínio sobre juros, Rosengren disse que eventuais surpresas nas eleições podem afetar a perspectiva econômica, algo que o Fed teria de levar em consideração antes de agir.

Em setembro, Rosengren foi uma de três autoridades do Fed que defenderam a elevação de juros. Outros sete dirigentes votaram pela manutenção dos juros.

Na entrevista ao WSJ, Rosengren também previu que a inflação nos EUA deverá alcançar a meta de 2% do Fed "relativamente" logo e que a taxa de desemprego poderá ficar abaixo de 4,7%, após manter-se próxima de 5% ao longo de 2016.

Rosengren sugeriu ainda que o Fed altere seu portfólio de ativos, trocando títulos de longo prazo por papéis de curto prazo, de forma a forçar a inclinação da curva de juros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Boston - O presidente da distrital do Federal Reserve ( Fed , o banco central dos EUA) em Boston, Eric Rosengren, sinalizou a disposição de manter os juros básicos inalterados na próxima reunião da instituição, em novembro, e aguardar até o encontro de dezembro para ajustá-los para cima.

No encontro de setembro, Rosengren foi voto dissidente, por defender a alta dos juros na ocasião. A próxima reunião do Fed será em 1 e 2 de novembro, uma semana antes da eleição presidencial nos EUA.

Em entrevista ao The Wall Street Journal, Rosengren sugeriu que ficaria confortável em evitar agir pouco tempo antes da eleição e aguardar até o fim do ano.

"Não acho que eleições e política deverão ter um papel significativo", comentou Rosengren. "Dito isso, o adiamento de uma reunião não faz diferença num modelo econométrico. Agora, se começarmos a aguardar por trimestres, isso vai começar a fazer diferença econômica."

A última reunião do Fed neste ano está marcada para 13 e 14 de dezembro.

Contratos futuros negociados no CME Group indicam chances de apenas 8% de que o Fed eleve juros em novembro e probabilidade de 70% de que haja um aumento de 0,25 ponto porcentual em dezembro. "Essa é provavelmente uma aposta razoável", disse Rosengren.

Embora a política não tenha sido incluída em seu raciocínio sobre juros, Rosengren disse que eventuais surpresas nas eleições podem afetar a perspectiva econômica, algo que o Fed teria de levar em consideração antes de agir.

Em setembro, Rosengren foi uma de três autoridades do Fed que defenderam a elevação de juros. Outros sete dirigentes votaram pela manutenção dos juros.

Na entrevista ao WSJ, Rosengren também previu que a inflação nos EUA deverá alcançar a meta de 2% do Fed "relativamente" logo e que a taxa de desemprego poderá ficar abaixo de 4,7%, após manter-se próxima de 5% ao longo de 2016.

Rosengren sugeriu ainda que o Fed altere seu portfólio de ativos, trocando títulos de longo prazo por papéis de curto prazo, de forma a forçar a inclinação da curva de juros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:BancosEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemFinançasJurosMercado financeiroPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame