Economia

Eurogrupo quer detalhes da Grécia para entregar aporte de ajuda

Após renúncia de Papandreou, os ministros das Finanças da zona do euro querem informações sobre a formação do governo de união nacional da Grécia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 12h55.

Bruxelas - Os ministros das Finanças da zona do euro pedirão nesta segunda-feira à Grécia detalhes sobre a formação do governo de união nacional que possibilite a entrega dos 8 bilhões de euros do 6º lance do programa de resgate.

'Esperamos esclarecimentos', declarou nesta segunda-feira em entrevista coletiva o porta-voz econômico da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj, em referência à reunião desta tarde na qual são esperadas posições do titular grego das Finanças, Evangelos Venizelos.

O Eurogrupo já deu seu sinal verde, em outubro, à entrega desse aporte (de 8 bilhões de euros) condicionado ao acordo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que também participa do resgate à Grécia.

Os eventos da última semana em Atenas mudaram o cenário. 'Primeiro precisamos de maior clareza sobre os eventos políticos e econômicos em Atenas, só depois procederemos à entrega do 6º lance', acrescentou Altafaj.

Uma fonte diplomática informou nesta segunda-feira que 'a decisão será tomada em função das explicações de Evangelos: se o apoio à Grécia será adiado ou se será aprovada a execução dos fundos'.

A fonte antecipou que vários ministros das Finanças da zona do euro pedirão na reunião que começa às 14h (de Brasília) que o ministro grego explique os detalhes do acordo para a formação de um Governo de união nacional e de seu programa econômico.

O porta-voz da Comissão Europeia ressaltou que Bruxelas não disse a nenhum país comunitário 'como deve organizar seu Governo', mas insistiu aos países com programas de resgate que devem alcançar 'um amplo consenso' que apóie os objetivos do plano.

O objetivo dessa unidade é evitar que alguns partidos obtenham benefícios políticos, já que os programas de resgate incluem medidas 'difíceis' que precisam do maior apoio político possível, disse Altafaj. 

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