Economia

Eurogrupo aprova ajuda a bancos espanhóis não nacionalizados

O segundo lance da ajuda financeira concedida à Espanha por seus sócios europeus será direcionado para o Liberbank, o Caja3, o BMN e o España-Duero


	Espanha: atual presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, que hoje presidiu sua última reunião do fórum, assinalou que o pagamento será efetivado no início de fevereiro
 (REUTERS/Susana Vera)

Espanha: atual presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, que hoje presidiu sua última reunião do fórum, assinalou que o pagamento será efetivado no início de fevereiro (REUTERS/Susana Vera)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 20h19.

Bruxelas - Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro aprovaram nesta segunda-feira o desembolso de 1,865 bilhão de euros destinados a sanear os quatro bancos espanhóis que necessitam de ajudas públicas, mas não foram nacionalizados.

O segundo lance da ajuda financeira concedida à Espanha por seus sócios europeus será direcionado para o Liberbank, o Caja3, o BMN e o España-Duero, que deverão arcar com condições estritas em troca do financiamento, confirmou o atual presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Juncker, que hoje presidiu sua última reunião do fórum, assinalou que o pagamento será efetivado no início de fevereiro e destacou que a Espanha precisará de menos dinheiro para sanear seus bancos do que foi estimado inicialmente.

O responsável pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o alemão Klaus Regling, também insistiu neste ponto e considerou que isso se deve à "estrita implementação" do programa de reformas realizado pelas autoridades espanholas.

A decisão do Eurogrupo ainda tem que receber o sinal verde final do conselho de administração do MEE, que está previsto para 28 de janeiro, dia no qual seus integrantes manterão uma conferência telefônica.

A quantia de hoje se somará aos 36,968 bilhões que a Espanha já recebeu no primeiro lance da ajuda financeira e que foi direcionada para quatro bancos nacionalizados: Bankia, Novagalicia, CatalunyaCaixa e Banco de Valencia.

A quantidade obtida pela Espanha dentro do programa de ajuda se eleva até mais de 41 bilhões de euros, levando em conta os 2,5 bilhões de euro adicionais concedidos ao país para capitalizar a Sociedade de Gestão de Ativos Procedentes da Reestruturação Bancária (Sareb), conhecido como "banco podre".

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