Economia

EUA podem crescer mais rápido este ano do que previsto, diz secretário

Para Mnuchin, confiança empresarial está sólida e que os recentes acordos mundiais com a China, México e Canadá vão impulsionar o crescimento

Estados Unidos: crescimento dos EUA desacelerou no ano passado e o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu mais enfraquecimento nos próximos anos (Olaser/Getty Images)

Estados Unidos: crescimento dos EUA desacelerou no ano passado e o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu mais enfraquecimento nos próximos anos (Olaser/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 13h52.

Davos — A economia dos Estados Unidos pode crescer mais rápido este ano do que muitas projeções, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, nesta terça-feira, destacando o impacto positivo dos acordos comerciais e o possível retorno do 737 Max da Boeing.

O crescimento dos EUA desacelerou no ano passado, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu mais enfraquecimento nos próximos anos, em parte devido ao comércio global mais fraco e à redução do efeito do estímulo fiscal.

"Vamos ouvir as projeções do FMI e de outros, mas acho que as estimativas das pessoas são baixas demais para 2020", disse Mnuchin ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

Mnuchin argumentou que a confiança empresarial está sólida e que os recentes acordos mundiais com a China, México e Canadá vão impulsionar o crescimento. Ele acrescentou que a possível resolução pela Boeing de seus problemas com a aeronave pode também sustentar a economia.

Mnuchin descartou argumentos de que a política fiscal pode se tornar um peso ao crescimento, mas admitiu que os EUA precisam desacelerar os aumentos dos gastos.

"Não há dúvidas, ao longo dos próximos anos, teremos que ter cautela ao olhar para a desaceleração da taxa de crescimento dos gastos do governo", disse Mnuchin.

"Não é necessariamente cortar, é basicamente desacelerar a taxa de crescimento dos gastos do governo", completou.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Guerras comerciais

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação