Economia

EUA defenderá fortemente a entrada do Brasil na OCDE, diz Pompeo

Secretário de Estado se encontrou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, para discutir o processo de entrada do Brasil no grupo

Mike Pompeo e Ernesto Araújo, em encontro em 2019: aproximação entre países é marca do governo Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

Mike Pompeo e Ernesto Araújo, em encontro em 2019: aproximação entre países é marca do governo Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 14h57.

Última atualização em 21 de janeiro de 2020 às 15h05.

São Paulo — O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que o Brasil está passando por amplas reformas e, por isso, o governo de Donald Trump vai "defender fortemente" a entrada do país na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Nesta terça-feira (21), Pompeo se encontrou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, para discutir o processo de entrada do Brasil no grupo.

Logo depois, o secretário de Estado publicou uma foto do encontro no seu Twitter, em que diz estar "satisfeito" com o encontro que teve com Araújo.

"Satisfeito por encontrar @ernestrofaraujo de novo para discutir a parceria entre Estados Unidos e Brasil. As amplas reformas econômicas do Brasil estão transformando a maior economia da América Latina, e nós vamos defender fortemente um convite ao Brasil para começar o processo de adesão à OCDE", disse no Twitter.

O apoio dos EUA à entrada do Brasil na OCDE foi confirmado na última semana e comemorado pelo governo Bolsonaro. O Brasil entrou no lugar da Argentina na lista de países a serem indicados pelo governo Trump após a vitória de Alberto Fernández.

O que é a OCDE

Criada em 1961, a OCDE reúne hoje 36 países e exige que seus membros se enquadrem em determinados padrões nos campos econômico, financeiro, comercial, social e ambiental.

O Brasil é parte de 82 dos 254 instrumentos normativos da Organização, segundo a Casa Civil, e está solicitando adesão a outros 65 instrumentos. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni disse o governo criará uma secretaria especial para fazer com que processo caminhe mais rápido.

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