EUA criticam decisão da Bolívia de expropriar espanhola
O Departamento de Estado se pronunciou em termos similares no dia 18 de abril sobre o anúncio da desapropriação de 51% do capital da petrolífera espanhola YPF
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 18h18.
Washington - O governo dos Estados Unidos se mostrou nesta quarta-feira "preocupado" com a decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales, de expropriar a empresa TDE da rede elétrica espanhola REE.
"Estamos preocupados com a decisão do governo boliviano de nacionalizar a TDE, que ocorre pouco depois do anúncio argentino (de expropriar as ações da espanhola Repsol da YPF )", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner, em sua entrevista coletiva diária.
"Este tipo de ação contra os investidores estrangeiros inibe de fato o clima de investimento, seja na Bolívia, na Argentina, ou em qualquer outra parte. Essa é nossa preocupação", concluiu o porta-voz.
O Departamento de Estado se pronunciou em termos similares no dia 18 de abril sobre o anúncio da desapropriação de 51% do capital da petrolífera espanhola YPF pertencentes à Repsol, quando Toner pediu à Argentina "normalizar suas relações com a comunidade financeira internacional".
A reação dos EUA, maior investidor na Bolívia, é similar à expressada nesta quarta-feira pela União Europeia (UE), que também manifestou sua "preocupação" sobre a desapropriação.
O governo boliviano confirmou nesta quarta-feira que indenizará a REE após avaliar seus investimentos e passivos na filial TDE, cuja desapropriação justificou argumentando "insuficientes" investimentos na empresa boliviana, que somaram US$ 81 milhões em 16 anos.
Já a REE, que em 2002 adquiriu 99,94% do pacote acionário da TDE, expressou sua vontade de chegar a uma solução "amistosa" com as autoridades de La Paz.
Washington - O governo dos Estados Unidos se mostrou nesta quarta-feira "preocupado" com a decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales, de expropriar a empresa TDE da rede elétrica espanhola REE.
"Estamos preocupados com a decisão do governo boliviano de nacionalizar a TDE, que ocorre pouco depois do anúncio argentino (de expropriar as ações da espanhola Repsol da YPF )", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner, em sua entrevista coletiva diária.
"Este tipo de ação contra os investidores estrangeiros inibe de fato o clima de investimento, seja na Bolívia, na Argentina, ou em qualquer outra parte. Essa é nossa preocupação", concluiu o porta-voz.
O Departamento de Estado se pronunciou em termos similares no dia 18 de abril sobre o anúncio da desapropriação de 51% do capital da petrolífera espanhola YPF pertencentes à Repsol, quando Toner pediu à Argentina "normalizar suas relações com a comunidade financeira internacional".
A reação dos EUA, maior investidor na Bolívia, é similar à expressada nesta quarta-feira pela União Europeia (UE), que também manifestou sua "preocupação" sobre a desapropriação.
O governo boliviano confirmou nesta quarta-feira que indenizará a REE após avaliar seus investimentos e passivos na filial TDE, cuja desapropriação justificou argumentando "insuficientes" investimentos na empresa boliviana, que somaram US$ 81 milhões em 16 anos.
Já a REE, que em 2002 adquiriu 99,94% do pacote acionário da TDE, expressou sua vontade de chegar a uma solução "amistosa" com as autoridades de La Paz.