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Etanol de milho dos EUA retorna aos mercados do Nordeste

Cargas de etanol retornaram após um hiato de mais de um ano causado pela seca de 2012 no cinturão de grãos dos EUA

Funcionário dentro de um moinho para armazenamento de milho em Kalida, Ohio (Ty Wright/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 16h36.

São Paulo - Cargas de etanol de milho dos Estados Unidos retornaram às regiões Norte e Nordeste do Brasil após um hiato de mais de um ano causado pela seca de 2012 no cinturão de grãos dos Estados Unidos, o que afetou as exportações do biocombustível norte-americano.

Em 2013, os EUA colheram um volume recorde do cereal, matéria-prima do etanol no país da América do Norte, o que ajuda a abrir o caminho para a retomada das exportações. O governo brasileiro também suspendeu tributos sobre importações de etanol até 2016.

Os produtores de etanol de cana da região Nordeste do Brasil estão preocupados com as importações, cujos desembarques começaram nos últimos dias em meio à colheita de cana, que atingiu cerca de 85 por cento.

O agente marítimo Alphamar confirmou que foi descarregado um volume de cerca de 13 milhões de litros de etanol dos EUA no porto de Itaqui, no Maranhão, na semana passada.

A agência disse que o desembarque é o primeiro de uma série que está programada para trazer cerca de 100 milhões de litros nos próximos meses para a região, que produz 1,8 bilhão de litros de etanol ao ano.

Renato Cunha, líder da associação dos produtores de açúcar e etanol de Pernambuco, disse que os desembarques têm irritado a indústria que espera que suas margens caiam por causa das importações.

"É mais uma distorção inexplicável do mercado local, que favorece as importações em detrimento da produção doméstica", afirmou Cunha por email.

A região Nordeste produz cerca de 10 por cento da safra nacional de cana. A produção é concentrada no centro-sul do Brasil, que processa os 90 por cento restantes durante os meses de abril a dezembro. A colheita do Nordeste vai de setembro a fevereiro.

Os Estados Unidos exportaram regularmente etanol para o Brasil antes da seca de 2012 no hemisfério norte. Mas o Brasil tem sido há vários anos um exportador líquido de etanol, embarcando de 1,8 bilhão a 3,5 bilhões de litros por ano nos últimos anos, com 70-80 por cento tendo como destino os Estados Unidos, onde o biocombustível brasileiro é considerado avançado e utilizado para cumprir metas governamentais.

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Em 2013, os EUA colheram um volume recorde do cereal, matéria-prima do etanol no país da América do Norte, o que ajuda a abrir o caminho para a retomada das exportações. O governo brasileiro também suspendeu tributos sobre importações de etanol até 2016.

Os produtores de etanol de cana da região Nordeste do Brasil estão preocupados com as importações, cujos desembarques começaram nos últimos dias em meio à colheita de cana, que atingiu cerca de 85 por cento.

O agente marítimo Alphamar confirmou que foi descarregado um volume de cerca de 13 milhões de litros de etanol dos EUA no porto de Itaqui, no Maranhão, na semana passada.

A agência disse que o desembarque é o primeiro de uma série que está programada para trazer cerca de 100 milhões de litros nos próximos meses para a região, que produz 1,8 bilhão de litros de etanol ao ano.

Renato Cunha, líder da associação dos produtores de açúcar e etanol de Pernambuco, disse que os desembarques têm irritado a indústria que espera que suas margens caiam por causa das importações.

"É mais uma distorção inexplicável do mercado local, que favorece as importações em detrimento da produção doméstica", afirmou Cunha por email.

A região Nordeste produz cerca de 10 por cento da safra nacional de cana. A produção é concentrada no centro-sul do Brasil, que processa os 90 por cento restantes durante os meses de abril a dezembro. A colheita do Nordeste vai de setembro a fevereiro.

Os Estados Unidos exportaram regularmente etanol para o Brasil antes da seca de 2012 no hemisfério norte. Mas o Brasil tem sido há vários anos um exportador líquido de etanol, embarcando de 1,8 bilhão a 3,5 bilhões de litros por ano nos últimos anos, com 70-80 por cento tendo como destino os Estados Unidos, onde o biocombustível brasileiro é considerado avançado e utilizado para cumprir metas governamentais.

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