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Estudo do FMI defende união bancária na zona do euro

Integração bancária garantia a estabilidade financeira da região, afirmou o estudo

FMI: uma união bancária poderia quebrar o círculo vicioso entre o risco soberano e o custo de captação dos bancos, afirmou um dos responsáveis pelo estudo da entidade (AFP/ Saul Loeb)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 15h13.

Nova York - Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), lançado nesta quarta-feira, defende uma união bancária completa e imediata para a zona do euro, com supervisor, regulador e mecanismos únicos de proteção e garantia para os bancos da região. De acordo com a análise, essa união seria essencial para evitar a fuga de depósitos dos bancos e garantir a estabilidade financeira da Europa.

O diretor do Departamento Europeu do FMI e um dos responsáveis pelo estudo, Mahmood Pradhan, destacou em uma teleconferência com jornalistas que a união bancária é fundamental para quebrar o círculo vicioso entre o risco soberano e o custo de captação dos bancos. Foi esse fator que ajudou a provocar instabilidade na crise atual, destaca Pradhan. Com o título "Uma união bancária para a zona do euro", o estudo teve a participação direta de sete economistas do FMI.

A necessidade de integração bancária é imediata, mas os economistas do FMI reconhecem que é um processo de longo prazo. Precisaria, por exemplo, de um sistema comum de garantia de depósitos, semelhante a um fundo garantidor de crédito, mas comum a todos os países da zona do euro. Pradhan destaca que esse fundo daria maior credibilidade ao sistema e poderia resolver, por exemplo, problemas de solvência de bancos menores.

Em dezembro de 2012, os ministros de finanças da União Europeia anunciaram a criação de um sistema único de supervisão bancária, visto pela equipe do FMI como um primeiro passo para uma união bancária, mas ainda insuficiente. Pradhan disse na teleconferência que vê progressos na implantação desse mecanismo, mas que ele sozinho não resolve todos os problemas.

O estudo do FMI defende que uma união bancária total ajudaria a reduzir a fragmentação dos mercados financeiros europeus e poderia promover um alto padrão de confiança nos bancos, ajudando a reduzir distorções nacionais e mitigar a concentração de riscos que pode comprometer a credibilidade das instituições financeiras, ressalta o documento.

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Nova York - Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), lançado nesta quarta-feira, defende uma união bancária completa e imediata para a zona do euro, com supervisor, regulador e mecanismos únicos de proteção e garantia para os bancos da região. De acordo com a análise, essa união seria essencial para evitar a fuga de depósitos dos bancos e garantir a estabilidade financeira da Europa.

O diretor do Departamento Europeu do FMI e um dos responsáveis pelo estudo, Mahmood Pradhan, destacou em uma teleconferência com jornalistas que a união bancária é fundamental para quebrar o círculo vicioso entre o risco soberano e o custo de captação dos bancos. Foi esse fator que ajudou a provocar instabilidade na crise atual, destaca Pradhan. Com o título "Uma união bancária para a zona do euro", o estudo teve a participação direta de sete economistas do FMI.

A necessidade de integração bancária é imediata, mas os economistas do FMI reconhecem que é um processo de longo prazo. Precisaria, por exemplo, de um sistema comum de garantia de depósitos, semelhante a um fundo garantidor de crédito, mas comum a todos os países da zona do euro. Pradhan destaca que esse fundo daria maior credibilidade ao sistema e poderia resolver, por exemplo, problemas de solvência de bancos menores.

Em dezembro de 2012, os ministros de finanças da União Europeia anunciaram a criação de um sistema único de supervisão bancária, visto pela equipe do FMI como um primeiro passo para uma união bancária, mas ainda insuficiente. Pradhan disse na teleconferência que vê progressos na implantação desse mecanismo, mas que ele sozinho não resolve todos os problemas.

O estudo do FMI defende que uma união bancária total ajudaria a reduzir a fragmentação dos mercados financeiros europeus e poderia promover um alto padrão de confiança nos bancos, ajudando a reduzir distorções nacionais e mitigar a concentração de riscos que pode comprometer a credibilidade das instituições financeiras, ressalta o documento.

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