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Estratégia de crescimento do Japão prevê aumento de imposto

A economia do Japão se expandiu mais rápido que o esperado no primeiro tri, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, o que fez o país evitar uma recessão

Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês: a economia do Japão se expandiu mais rápido que o esperado no primeiro trimestre (Toru Hanai / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 10h02.

Tóquio - A estratégia de crescimento do governo japonês pede medidas para impulsionar o consumo diante do previsto aumento de imposto sobre vendas no próximo ano, segundo proposta de um painel governamental divulgada nesta quarta-feira.

O documento, entretanto, não reduziu especulação sobre o adiamento do aumento tributário previsto para abril de 2017, em meio à crescente preocupação de que o gasto do consumidor está pressionado por salários baixos de trabalhadores de jornadas parciais.

O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, disse a parlamentares que planeja seguir com a implementação do imposto sobre vendas, como programado, mas se esquivou de perguntas sobre se poderá mudar de ideia após o país sediar o encontro do G7.

"Não há mudança quanto à intenção de elevar o imposto sobre vendas, a menos que haja uma crise como a do Lehman Brothers ou um desastre natural", disse Abe.

"Mas eu preciso consultar a opinião de especialistas sobre se estamos em um cenário assim."

A economia do Japão se expandiu mais rápido que o esperado no primeiro trimestre, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, o que fez o país evitar uma recessão.

Mas economiastas afirmam que o fraco crescimento apresentado e preocupações sobre uma desaceleração global poderão eventualmente forçar o governo a reverter sua posição oficial e evitar colocar peso extra sobre os contribuintes.

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Tóquio - A estratégia de crescimento do governo japonês pede medidas para impulsionar o consumo diante do previsto aumento de imposto sobre vendas no próximo ano, segundo proposta de um painel governamental divulgada nesta quarta-feira.

O documento, entretanto, não reduziu especulação sobre o adiamento do aumento tributário previsto para abril de 2017, em meio à crescente preocupação de que o gasto do consumidor está pressionado por salários baixos de trabalhadores de jornadas parciais.

O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, disse a parlamentares que planeja seguir com a implementação do imposto sobre vendas, como programado, mas se esquivou de perguntas sobre se poderá mudar de ideia após o país sediar o encontro do G7.

"Não há mudança quanto à intenção de elevar o imposto sobre vendas, a menos que haja uma crise como a do Lehman Brothers ou um desastre natural", disse Abe.

"Mas eu preciso consultar a opinião de especialistas sobre se estamos em um cenário assim."

A economia do Japão se expandiu mais rápido que o esperado no primeiro trimestre, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, o que fez o país evitar uma recessão.

Mas economiastas afirmam que o fraco crescimento apresentado e preocupações sobre uma desaceleração global poderão eventualmente forçar o governo a reverter sua posição oficial e evitar colocar peso extra sobre os contribuintes.

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