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Estimativa de arrecadação subiu R$ 6,8 bi

A principal explicação para esse crescimento é o Refis da Crise

Segundo o Ministério do Planejamento, a revisão não se deveu a nenhum problema de desempenho nas empresas, e sim a um cálculo "mais realista" (Magda S / Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2011 às 10h50.

Brasília - Dados divulgados pelo Ministério do Planejamento na quarta-feira mostram que o governo foi surpreendido pelo desempenho da arrecadação. O governo elevou em R$ 6,8 bilhões, de R$ 619,5 bilhões para R$ 626,3 bilhões a estimativa de impostos e contribuições federais deste ano, ante projeção feita apenas dois meses atrás. A principal explicação para esse crescimento é o Refis da Crise. O governo concordou em reduzir em 40% os juros e em 100% as multas para contribuintes que anteciparem o pagamento de parcelas.

Esse aumento de receitas foi parcialmente anulado pelo fato de o governo haver cortado, em R$ 3 bilhões, de R$ 18,2 bilhões para R$ 15,2 bilhões, a expectativa de ingresso de recursos no caixa do Tesouro Nacional a título de pagamento de dividendos pelas empresas estatais.

Segundo o Ministério do Planejamento, a revisão não se deveu a nenhum problema de desempenho nas empresas, e sim a um cálculo "mais realista". Não há como saber o que de fato levou à queda na projeção de dividendos, mas o corte pode ser uma forma de amenizar os ganhos de receita para evitar pressões políticas por mais gastos, acredita o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Esse aumento de receitas foi parcialmente anulado pelo fato de o governo haver cortado, em R$ 3 bilhões, de R$ 18,2 bilhões para R$ 15,2 bilhões, a expectativa de ingresso de recursos no caixa do Tesouro Nacional a título de pagamento de dividendos pelas empresas estatais.

Segundo o Ministério do Planejamento, a revisão não se deveu a nenhum problema de desempenho nas empresas, e sim a um cálculo "mais realista". Não há como saber o que de fato levou à queda na projeção de dividendos, mas o corte pode ser uma forma de amenizar os ganhos de receita para evitar pressões políticas por mais gastos, acredita o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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