Espanha estatiza quarto maior banco do país devido à crise
Pasta impulsionará os trâmites para transformar em ações o empréstimo de 4,465 bilhões de euros que o país concedeu ao grupo no final de 2008
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2012 às 21h07.
Madri - O governo da Espanha decidiu nesta quarta-feira nacionalizar o Banco Financiero y de Ahorros, e com isso controlará 45% do Bankia - quarta maior entidade financeira do país por ativos - e disponibilizará capital para sanear o grupo, informou nesta quarta-feira o Ministério da Economia.
A pasta dirigida por Luis de Guindos impulsionará os trâmites para transformar em ações o empréstimo de 4,465 bilhões de euros que o país concedeu ao grupo no final de 2008.
Como resultado desta conversão, o Estado, mediante o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB) será titular indireto de 45% do capital do Bankia, e terá seu controle.
O Ministério da Economia considera que a conversão da ajuda do Estado se faz necessária porque vê ''improvável, em vista da situação da entidade e de seu grupo'' que possa devolver em 5 anos o dinheiro recebido.
Portanto, com esta consideração, cabe ao Estado requerer que a ajuda se transforme em uma participação, que neste caso representa a nacionalização do grupo e a tomada do controle do Bankia.
No entanto, isto não significa a intervenção da entidade, reitera a pasta, mas ''um primeiro passo necessário para garantir a solvência, a tranquilidade dos clientes e dissipar as dúvidas dos mercados sobre as necessidades de capital da entidade''.
O Ministério destaca que a partir de agora a nova gerência do Bankia, presidido pelo ex-diretor do BBVA José Ignacio Goirigolzarri, terá que apresentar ao Banco da Espanha seu plano de reestruturação, viabilidade e melhora de gestão corporativa.
O governo espera que o Bankia, com 10 milhões de clientes e mais de 400 mil acionistas, aproveitará seu potencial para continuar desempenhando um papel primordial no setor bancário espanhol.
Madri - O governo da Espanha decidiu nesta quarta-feira nacionalizar o Banco Financiero y de Ahorros, e com isso controlará 45% do Bankia - quarta maior entidade financeira do país por ativos - e disponibilizará capital para sanear o grupo, informou nesta quarta-feira o Ministério da Economia.
A pasta dirigida por Luis de Guindos impulsionará os trâmites para transformar em ações o empréstimo de 4,465 bilhões de euros que o país concedeu ao grupo no final de 2008.
Como resultado desta conversão, o Estado, mediante o Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB) será titular indireto de 45% do capital do Bankia, e terá seu controle.
O Ministério da Economia considera que a conversão da ajuda do Estado se faz necessária porque vê ''improvável, em vista da situação da entidade e de seu grupo'' que possa devolver em 5 anos o dinheiro recebido.
Portanto, com esta consideração, cabe ao Estado requerer que a ajuda se transforme em uma participação, que neste caso representa a nacionalização do grupo e a tomada do controle do Bankia.
No entanto, isto não significa a intervenção da entidade, reitera a pasta, mas ''um primeiro passo necessário para garantir a solvência, a tranquilidade dos clientes e dissipar as dúvidas dos mercados sobre as necessidades de capital da entidade''.
O Ministério destaca que a partir de agora a nova gerência do Bankia, presidido pelo ex-diretor do BBVA José Ignacio Goirigolzarri, terá que apresentar ao Banco da Espanha seu plano de reestruturação, viabilidade e melhora de gestão corporativa.
O governo espera que o Bankia, com 10 milhões de clientes e mais de 400 mil acionistas, aproveitará seu potencial para continuar desempenhando um papel primordial no setor bancário espanhol.