Economia

Espanha aprova racionalização do setor público

Madri - O Governo espanhol aprovou hoje seu plano de racionalização do setor público como parte das medidas para enfrentar a crise econômica no país, que inclui uma redução de 29 empresas públicas (de um total de 106) e a supressão de 32 altos cargos ministeriais. A reestruturação do setor público empresarial aprovado pelo Conselho […]

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2010 às 10h17.

Madri - O Governo espanhol aprovou hoje seu plano de racionalização do setor público como parte das medidas para enfrentar a crise econômica no país, que inclui uma redução de 29 empresas públicas (de um total de 106) e a supressão de 32 altos cargos ministeriais.

A reestruturação do setor público empresarial aprovado pelo Conselho de Ministros nesta sexta-feira contempla a eliminação de 14 sociedades mercantis e a fusão de outras 24, além da supressão da maioria das fundações.

Com estas mudanças, haverá uma redução de mais de 27% do número de sociedades públicas, explicaram em entrevista coletiva depois do Conselho de Ministros a vice-presidente primeira do Governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, e a vice-presidente segunda, encarregada de assuntos econômicos, Elena Salgado.

Dos 32 altos cargos do Governo que serão suprimidos, oito são de diretores gerais, um de secretário-geral e 14 de organismos autônomos com categoria de diretor-geral.

O corte dos altos cargos terá início nas próximas semanas e acontecerá durante os próximos três meses, mas não afetará nem o Ministério de Assuntos Exteriores nem o conjunto de Secretarias de Estado, até do fim do semestre em que a Espanha ocupa a Presidência de turno da União Europeia (UE).

Já a reorganização e a racionalização do setor público, com suas empresas e fundações, serão concluídas antes do fim do ano.

Segundo o plano de racionalização, as empresas públicas estatais cortarão em pelo menos 10% seus postos diretores, 40 no total, e 15% do número de conselheiros de sociedades que contam com um conselho de administração de mais de seis membros, 150 no total.

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