Dinheiro: mesmo com PIB, projeções para economia são mais otimistas que as do mercado financeiro (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2014 às 18h15.
Brasília - Pelo terceiro bimestre seguido, a equipe econômica reduziu a previsão oficial de crescimento da economia.
Segundo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado a cada dois meses pelo Ministério do Planejamento, a estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) caiu de 1,8% para 0,9%.
A estimativa para a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 6,2%.
Apesar da alta do dólar, o relatório prevê que a taxa média de câmbio fechará 2014 em R$ 2,29, sem mudança em relação ao documento anterior.
Apesar de o relatório ser divulgado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas para a economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Os parâmetros são usados para projetar as receitas e as despesas do governo nos próximos meses.
Mesmo com a queda do PIB, as projeções para a economia continuam mais otimistas que as do mercado financeiro.
Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central, os analistas de mercado acreditam que o PIB crescerá apenas 0,3% em 2014 e que o IPCA encerrará o ano em 6,3%.