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Equipe econômica negocia novas metas

Dyogo e Meirelles se reúnem com a Comissão Mista de Orçamento para tentar diminuir a tensão criada pelos vetos de Temer à LDO

Dyogo Oliveira e Henrique Meirelles: prazo para apresentação da peça orçamentária é 31 de agosto (Ueslei Marcelino/Reuters)
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EXAME Hoje

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 06h48.

Última atualização em 22 de agosto de 2017 às 08h35.

Os ministros Henrique Meirelles , da Fazenda, e Dyogo Oliveira, do Planejamento, têm reunião decisiva nesta terça-feira para a aprovação das novas metas fiscais do país. Eles se reunirão com a Comissão Mista de Orçamento (CMO) para tentar diminuir a tensão criada pelos vetos do presidente Michel Temer à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Apaziguar os ânimos é essencial, uma vez que o colegiado se irritou com os vetos e prometeu retaliação na aprovação da nova meta fiscal apresentada pelo governo para este e o próximo ano, de 159 bilhões de reais.

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Temer sancionou a LDO de 2018 há duas semanas com mais de 40 vetos. Entre os projetos vetados estava um que fixava gastos mínimos em saúde com base no crescimento populacional estimado para o próximo ano. Outro ponto retirado foi o que propunha a realização de uma auditoria da dívida pública, no âmbito do Ministério da Fazenda e do Banco Central.

Temer também vetou o dispositivo que colocava como prioridades da administração pública em 2018 ações do programa de Aceleração do Crescimento, Brasil Sem Miséria e a implantação do Acordo de Paris sobre Clima. O senador Dário Berger (PMDB-SC), presidente da CMO, chegou a dizer que o governo era “arrogante e prepotente. Sinônimo de governo fracassado”, em entrevista à Folha após a chancela de Temer.

A renegociação dos pontos precisa ser rápida. Ainda nesta terça-feira o governo já deve apresentar a nova meta na comissão mista. Isso porque o governo quer mudar a meta fiscal de 2018 a tempo do envio do Orçamento do ano que vem. O prazo para apresentação da peça orçamentária é 31 de agosto e mandá-la com a meta antiga não faria sentido. O governo precisa do apoio do colegiado mais do que nunca, resta saber do que está disposto a abrir mão por isso.

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