Economia

Equilíbrio fiscal é que permitirá políticas sociais, diz Aloysio

A afirmação foi feita em resposta a críticas, recebidas em uma reunião da ONU, de que o congelamento de gastos seria incompatível com compromissos do país

Aloysio Nunes: o tucano aproveitou ainda o evento para defender a agenda de reformas e os esforços fiscais do governo (Jorge Adorno/Reuters)

Aloysio Nunes: o tucano aproveitou ainda o evento para defender a agenda de reformas e os esforços fiscais do governo (Jorge Adorno/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 14h42.

São Paulo - O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), disse nesta sexta-feira, 5, que o reequilíbrio fiscal, com controle das despesas públicas, é o que vai tornar viável a maior eficácia nas politicas sociais, numa resposta a críticas recebidas pelo Brasil em reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o congelamento de gastos do governo seria incompatível com compromissos internacionais do País.

O chanceler reconheceu, contudo, que são justas as críticas feitas nas Nações Unidas em relação ao sistema penitenciário brasileiro. "As críticas são justas e estamos lutando para melhorar as condições dos presídios no Brasil", disse o ministro, após abrir um seminário realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre as negociações por um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia.

Nunes disse ainda que a violência contra indígenas, outro ponto de fortes das críticas na reunião da ONU que acontece hoje, é motivo de preocupação do governo, mas não se estendeu sobre o tema durante curta entrevista dada a jornalistas.

O titular do Itamaraty disse que o Brasil vai apresentar na reunião da ONU respostas a mais de uma centena de questionamentos colocados pelos membros da organização. "Em muitos itens, melhoramos. Em outros, como o setor penitenciário, não", afirmou o ministro.

O tucano aproveitou ainda o evento para defender a agenda de reformas e os esforços fiscais do governo, frisando que segurança jurídica, equilíbrio nas contas, juros mais baixos e legislação trabalhista atualizada vão melhorar a atratividade do País a investidores.

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