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Entre 14 países, Brasil só é mais competitivo que Argentina

Estudo da CNI mostra que competitividade brasileira não mudou significativamente desde 2010

Indústria: em relação a 2010, o Brasil piorou em custo da mão de obra e ambiente microeconômico (Germano Luders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 11h37.

São Paulo – O levantamento “Competitividade Brasil” realizado pela CNI mostra que, entre África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia, o Brasil só é mais competitivo que a Argentina. O resultado reforça o desempenho que o Brasil teve recentemente em outros estudos do tipo, como o Índice de competitividade da Fiesp e o Doing Business, do Banco Mundial.

O Brasil ocupa a 13º posição entre os 14 países, à frente apenas da Argentina. O Brasil está no grupo de países menos competitivos em seis dos oito fatores condicionantes da competitividade, segundo a CNI, sendo eles: Disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística ; carga tributária ; ambiente macroeconômico; ambiente microeconômico; nível educacional da população e tecnologia e inovação.

O Brasil encontra-se no grupo intermediário (na sétima posição em 13 países) no fator tecnologia e inovação e no grupo superior (quarta posição em 13) no fator Disponibilidade e custo da mão de obra. Mas, nesse item, o Brasil é o primeiro em disponibilidade e o último em custo de mão de obra.

Classificação geralPaís
Canadá
Coréia do Sul
Austrália
China
Espanha
Índia
Chile
África do Sul
Polônia
10ºRússia
11ºColômbia
12ºMéxico
13ºBrasil
14ºArgentina

A competitividade brasileira não mudou significativamente desde 2010, tendo como base a comparação com a edição de 2010 desse estudo. Dos 16 subfatores considerados, a posição do Brasil melhorou em três deles e piorou em dois. Nos casos em que a posição brasileira melhorou, o país já possuía uma situação relativamente mais favorável (a oitava posição, nos três casos).


A melhoria em dois fatores (educação e tecnologia) reflete basicamente o volume de gastos do governo, segundo a CNI. O terceiro fator, infraestruturas de energia e telecomunicação, que avançou três posições, reflete o aumento no número de assinantes de telefones celulares, de acordo com o estudo.

O Brasil piorou em custo da mão de obra e ambiente microeconômico – em que o recuo foi de quatro posições, um reflexo do aumento das barreiras tarifárias, segundo a CNI.

Países

O primeiro colocado nesse ranking é o Canadá. Ele só não aparece entre os melhores no fator Ambiente macroeconômico, onde divide as últimas posições com Brasil, Austrália e Rússia. Compondo o grupo de quatro países do terço superior, estão também, Coreia do Sul, Austrália e China.

Dentre os cinco países latino americanos do grupo, quatro países estão entre os que obtiveram as menores notas. Somente o Chile, na sétima posição, está no grupo intermediário.

Os 14 países foram selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional, segundo a CNI.

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São Paulo – O levantamento “Competitividade Brasil” realizado pela CNI mostra que, entre África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia, o Brasil só é mais competitivo que a Argentina. O resultado reforça o desempenho que o Brasil teve recentemente em outros estudos do tipo, como o Índice de competitividade da Fiesp e o Doing Business, do Banco Mundial.

O Brasil ocupa a 13º posição entre os 14 países, à frente apenas da Argentina. O Brasil está no grupo de países menos competitivos em seis dos oito fatores condicionantes da competitividade, segundo a CNI, sendo eles: Disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística ; carga tributária ; ambiente macroeconômico; ambiente microeconômico; nível educacional da população e tecnologia e inovação.

O Brasil encontra-se no grupo intermediário (na sétima posição em 13 países) no fator tecnologia e inovação e no grupo superior (quarta posição em 13) no fator Disponibilidade e custo da mão de obra. Mas, nesse item, o Brasil é o primeiro em disponibilidade e o último em custo de mão de obra.

Classificação geralPaís
Canadá
Coréia do Sul
Austrália
China
Espanha
Índia
Chile
África do Sul
Polônia
10ºRússia
11ºColômbia
12ºMéxico
13ºBrasil
14ºArgentina

A competitividade brasileira não mudou significativamente desde 2010, tendo como base a comparação com a edição de 2010 desse estudo. Dos 16 subfatores considerados, a posição do Brasil melhorou em três deles e piorou em dois. Nos casos em que a posição brasileira melhorou, o país já possuía uma situação relativamente mais favorável (a oitava posição, nos três casos).


A melhoria em dois fatores (educação e tecnologia) reflete basicamente o volume de gastos do governo, segundo a CNI. O terceiro fator, infraestruturas de energia e telecomunicação, que avançou três posições, reflete o aumento no número de assinantes de telefones celulares, de acordo com o estudo.

O Brasil piorou em custo da mão de obra e ambiente microeconômico – em que o recuo foi de quatro posições, um reflexo do aumento das barreiras tarifárias, segundo a CNI.

Países

O primeiro colocado nesse ranking é o Canadá. Ele só não aparece entre os melhores no fator Ambiente macroeconômico, onde divide as últimas posições com Brasil, Austrália e Rússia. Compondo o grupo de quatro países do terço superior, estão também, Coreia do Sul, Austrália e China.

Dentre os cinco países latino americanos do grupo, quatro países estão entre os que obtiveram as menores notas. Somente o Chile, na sétima posição, está no grupo intermediário.

Os 14 países foram selecionados em função de suas características econômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional, segundo a CNI.

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