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Endividamento familiar não aumenta como antes, diz diretor

De acordo com dados do BC, em julho a dívida total das famílias equivalia a 46% da renda acumulada nos últimos 12 meses

Endividamento: diretor do BC afirmou que não deve haver forte expansão do crédito, com exceção dos financiamentos imobiliários (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 13h34.

Brasília - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton Araújo, disse hoje (29) que é pouco provável que se observe nova rodada de aumento do endividamento das famílias , no mesmo nível dos últimos anos.

De acordo com dados do BC, em julho a dívida total das famílias equivalia a 46% da renda acumulada nos últimos 12 meses. Conforme o diretor, em 2005 esse endividamento era de 18%. “É pouco provável que, nos próximos 10 anos, ele seja multiplicado [novamente] por 2,5”, ressaltou Araújo.

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Acrescentou que também não deve haver forte expansão do crédito, com exceção dos financiamentos imobiliários, que “ainda têm espaço para crescer a taxas mais elevadas nos próximos anos”. Segundo ele, o crédito imobiliário equivale a 9% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. “Bem menos do que a gente observa em outras economias com estágio idêntico ao nosso”, destacou.

Araújo salientou que a inadimplência das famílias está menor e não há indicação de aumento. Em agosto, a inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) das famílias, em relação ao julho, ficou estável em 6,6%.

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