Economia

Endividamento das famílias paulistanas volta a cair em março

Segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, 1,74 mi de famílias contratavam algum tipo de dívida em março, 4,8% menos do que em fevereiro


	Contas: proporção de famílias endividadas alcançou 48,4% em março, o menor nível desde dezembro de 2012, quando o percentual chegou a 46,3%
 (Paulo Pampolin)

Contas: proporção de famílias endividadas alcançou 48,4% em março, o menor nível desde dezembro de 2012, quando o percentual chegou a 46,3% (Paulo Pampolin)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 16h00.

São Paulo - Em março, o número de famílias paulistanas endividadas voltou a cair, como tinha ocorrido em fevereiro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, 1,74 milhão de famílias contratavam algum tipo de dívida em março, número 4,8% menor do que em fevereiro. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, a queda foi 6,9%. A pesquisa foi divulgada hoje (3) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Considerando o total de domicílios da cidade, a proporção de famílias endividadas alcançou 48,4% em março, o menor nível desde dezembro de 2012, quando o percentual chegou a 46,3%. A pesquisa é feita com 2,2 mil consumidores da capital paulista.

Segundo a FecomercioSP, o endividamento caiu mais entre os paulistanos de maior renda. A parcela de famílias endividadas, que têm ganho acima de dez salários mínimos por mês, caiu de 37,7% em fevereiro para 29,3% em março. O número de famílias com remuneração de até dez salários mínimos manteve-se estável, passando de 55,4% em fevereiro para 55% em março.

O cartão de crédito é a modalidade de dívida mais frequente: entre as famílias que afirmaram ter dívidas para pagar, 65,9% disseram que se referiam a faturas de cartão de crédito. Em seguida aparecem o financiamento de veículos (18,7%), carnês de crediário (15,4%), crédito pessoal (12,3%), financiamento imobiliário (11,3%), cheque especial (5,6%) e crédito consignado (4,1%).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasConsumidoresDívidas pessoaisFecomércioMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra