Economia

Encomendas à indústria alemã recuam por demanda doméstica

As encomendas ajustadas sazonalmente e aos preços caíram 1,3% no mês


	Alemanha: as encomendas domésticas caíram 3%, principalmente por conta de um recuo de 6,8% em contratos para bens de capital
 (Lintao Zhang/Getty Images)

Alemanha: as encomendas domésticas caíram 3%, principalmente por conta de um recuo de 6,8% em contratos para bens de capital (Lintao Zhang/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 08h25.

Berlim - As encomendas à indústria da Alemanha recuaram mais do que o esperado em agosto devido a uma queda nos contratos domésticos, mostraram dados do Ministério da Economia nesta sexta-feira, afetando as esperanças de que a demanda doméstica alimente o crescimento na maior economia da Europa.

As encomendas ajustadas sazonalmente e aos preços caíram 1,3 por cento no mês, ante expectativa em pesquisa da Reuters com 35 economistas de recuo de 0,5 por cento no mês.

As encomendas domésticas caíram 3 por cento, principalmente por conta de um recuo de 6,8 por cento em contratos para bens de capital, e as encomendas estrangeiras ficaram inalteradas, apesar de um ganho de 2,4 por cento nas encomendas da zona do euro.

"O volume de encomendas grandes ficou significativamente abaixo da média em agosto", disse o Ministério da Economia em comunicado. "Não esperamos um declínio mais forte na atividade econômica no momento." "O setor industrial deve se desenvolver de maneira cautelosa por enquanto." Os dados de julho foram revisados para uma alta de 0,3 por cento ante ganho de 0,5 por cento reportado anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:Alemanhaeconomia-brasileiraEuropaIndústriaIndústrias em geralPaíses ricos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor