Economia

Empresa francesa prevê crescimento de 7% para o Brasil

Madri - Os países da América Latina crescerão 5,1% em 2010, uma taxa similar à registrada na região antes da explosão da crise financeira, de 5,5%, e que aproxima a região das economias emergentes da Ásia, previu hoje a seguradora de crédito francesa Coface. Em comunicado, a companhia destacou que "a América Latina é mais […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2010 às 08h48.

Madri - Os países da América Latina crescerão 5,1% em 2010, uma taxa similar à registrada na região antes da explosão da crise financeira, de 5,5%, e que aproxima a região das economias emergentes da Ásia, previu hoje a seguradora de crédito francesa Coface.

Em comunicado, a companhia destacou que "a América Latina é mais resistente às crises econômicas e financeiras exógenas e possui bases fundamentais que melhoraram muito graças a reformas e ao saneamento financeiro dos últimos anos".

O Brasil está entre os países com maior previsão de crescimento da região e poderia crescer 7% em 2010, nível melhor que os de anos anteriores.

A Coface situa o Brasil e outros três países da América Latina (Peru, Uruguai e Bolívia) sob vigilância positiva, por terem alcançado "uma forte retomada do crescimento, estável e impulsionada pelo dinamismo da região asiática e pelo consumo doméstico".

Além disso, o grupo francês retira a vigilância negativa sobre a qualificação do Equador, por sua recuperação econômica, que, no entanto, continua sendo modesta.

No entanto, avisa que "a forte dependência da economia americana em termos de exportações, transferências, investimento estrangeiro direto e turismo está restringindo a recuperação no México, na América Central e no Caribe".

A Coface destaca que, enquanto no começo dos anos 2000 o crescimento da América Latina estava muito abaixo do dos países emergentes e, inclusive, inferior ao dos países industrializados, agora se encontra na média dos países emergentes e muito acima dos industrializados.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrises em empresasDados de BrasilEuropaFrançaPaíses ricos

Mais de Economia

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra

Salário mínimo de R$ 1.518 em 2025 depende de sanção de nova regra e de decreto de Lula

COP29 em Baku: Um mapa do caminho para o financiamento da transição energética global

Brasil abre 106.625 postos de trabalho em novembro, 12% a menos que ano passado