Economia

Empresa anuncia grande reserva de petróleo no Paraguai

A President Energy anunciou ter encontrado a primeira grande reserva de petróleo no Paraguai, suficiente para que exploração seja rentável


	Barris de petróleo: Paraguai tem chance de produzir o combustível fóssil pela primeira vez na história
 (Getty Images)

Barris de petróleo: Paraguai tem chance de produzir o combustível fóssil pela primeira vez na história (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 12h18.

Assunção - A companhia President Energy encontrou a primeira grande reserva de petróleo no Paraguai, suficiente para que sua explosão seja rentável segundo os cálculos preliminares, dando ao país a possibilidade de produzir o combustível fóssil pela primeira vez na história.

"A President demonstrou sem dúvidas que o petróleo convencional móvel existe no Chaco paraguaio", disse o presidente da empresa, que tem sede em Londres, Peter Levine.

A companhia indicou que seria possível começar a extração em 2015, se os testes que ainda serão realizados forem positivos.

Já foram identificados cerca de 50 poços petrolífeiros no Paraguai, a grande maioria deles na região do Chaco, segundo o Departamento de Hidrocarbonetos do Ministério do Obras Públicas. No entanto, nenhum deles revelou uma quantidade suficiente do produto.

Em janeiro, a empresa anunciou que uma auditoria independente tinha confirmado reservas potenciais de mais de 1 bilhão de barris de petróleo na região de exploração em Chaco, onde a President tem a concessão de uma área de 34,5 mil quilômetros quadrados.

A President informou que, no poço chamado Lapacho, encontrou duas zonas que contêm petrleo convencional a uma profundidade de 3.926 metros. O combustível fóssil foi encontrado em uma formação rochosa que não era alvo original dessa operação.

A companhia também conta com outro poço de exploração, batizado de Jacaranda, cuja a perfuração foi suspensa para analisar as amostras rochosas obtidas.

A President informou hoje que as análises mostraram que as rochas estavam saturadas de hidrocarbonetes líquidos, o que aumenta a possibilidade de encontrar petróleo cru abaixo dos 4.000 metros de profundidade.

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