Emprego: na última medição, o Ministério do Trabalho mostrou a geração de 35.900 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2017 às 06h44.
Última atualização em 21 de setembro de 2017 às 07h38.
A quinta-feira deve trazer mais uma boa notícia para o emprego quando forem divulgados os novos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged.
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Na última medição, o Ministério do Trabalho mostrou a geração de 35.900 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho. Foi o quarto mês seguido em que o país abriu mais vagas de trabalho formal que fechou, segundo as estatísticas oficiais.
O governo está confiante que o aumento na arrecadação federal anunciado ontem para agosto, 10,78% maior que o mesmo mês do ano passado, seja um indicativo de que o número de empregados continua subindo. Foi também o maior aumento mensal registrado em 2017.
O resultado inclui aumento de impostos, como da gasolina, e outras receitas temporárias, mas também mostra, segundo o Tesouro, alguma retomada da atividade econômica.
Seria mais um indício da recuperação cíclica apontada pelo economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, colunista de EXAME. Quando a taxa de emprego começa a subir, mesmo que timidamente, os brasileiros empregados deixam o pânico de lado e voltam a consumir, com confiança no futuro. Por isso, mesmo avanços tímidos no Caged são fundamentais para a retomada.
A maior alta no Caged nos últimos meses foi em abril, com 59.900 vagas de saldo positivo. Em maio foram mais 34.300 e, em junho, 9.800. O mês de fevereiro também registrou alta, de 35.600 vagas. O problema é que só em dezembro 462.400 vagas formais foram fechadas.
Por indicativos como esse, o desemprego está em queda, mas segue altíssimo. O indicativo da PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda mostra que 12,8% dos brasileiros estavam desocupados no trimestre de maio a julho.
São 13,3 milhões de pessoas. A diminuição é de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre abril-junho. Boa parte, contudo, é composta por empregos informais, que não entram na conta do Caged.