Economia

Emprego na indústria cai pelo décimo segundo mês consecutivo

As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)


	Indústria: a massa salarial, com queda de 2% em relação a dezembro, recuou pelo sétimo mês consecutivo e está 10,3% inferior à de janeiro de 2015
 (Thinkstock)

Indústria: a massa salarial, com queda de 2% em relação a dezembro, recuou pelo sétimo mês consecutivo e está 10,3% inferior à de janeiro de 2015 (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 14h22.

O emprego na indústria caiu em janeiro pelo décimo segundo mês consecutivo e registra recuo de 0,8%.

As informações são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador está dessazonalizado (excluídas as influências do período). O índice está 9,6% abaixo do registrado em janeiro do ano passado.

De acordo com a CNI, as horas trabalhadas cresceram 2,9% e o faturamento da indústria teve alta de 1% em janeiro na comparação com dezembro, na série livre de influências sazonais.

“Esses dois resultados positivos não combinam com o quadro geral, mas a gente tem que lembrar que em situações de turbulência, em um momento ou outro, tivemos um crescimento pontual, mas que não se caracterizou como mudança de ritmo”, disse Flávio Castelo Branco, gerente executivo da CNI.

Em relação ao mesmo período do ano passado, as horas trabalhadas diminuíram 11,6% e o faturamento foi 13,9% menor.

A massa salarial, com queda de 2% em relação a dezembro, recuou pelo sétimo mês consecutivo e está 10,3% inferior à de janeiro de 2015.

O rendimento médio dos trabalhadores diminuiu 0,9% em janeiro frente a dezembro, informou a CNI.

A indústria operou, em média, com 75,9% da capacidade instalada. O valor é 1,1 ponto percentual inferior ao de dezembro e 5,2 pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro de 2015.

“Essa comparação com janeiro de 2015 mostra a profundidade da contração que se abateu sobre o setor industrial”, ressaltou Flávio Castelo Branco.

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