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Emissão de títulos públicos é recorde em setembro

A informação foi dada nesta quarta-feira, 24, pelo coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido

Dinheiro: as emissões totais, que, além das ofertas públicas, incluem trocas e emissões diretas, foi de R$ 56 bilhões (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 15h25.

Brasília - O volume de emissões de títulos em ofertas públicas em setembro, que alcançou R$ 52 bilhões, é o maior resultado da série do Tesouro Nacional , que tem início em janeiro 2000. A informação foi dada nesta quarta-feira, 24, pelo coordenador-geral de Operações da Dívida Pública , Fernando Garrido.

As emissões totais, que, além das ofertas públicas, incluem trocas e emissões diretas, foi de R$ 56 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão em trocas e R$ 2,4 bilhões em emissões diretas.

O Tesouro atribui o recorde de ofertas públicas à mudança nas condições da economia devido à conjuntura internacional. Garrido lembrou que o órgão reduziu a emissão de títulos ao longo dos meses de maior volatilidade neste ano. Quando houve mudança de expectativa no mercado, segundo ele, a volatilidade diminuiu. "Como o Tesouro colocou menos títulos ao longo do ano, parece que havia demanda reprimida por esses títulos, que veio à tona com a redução da volatilidade", afirmou.

Garrido disse que outubro apresenta "demanda significativa", mas o volume total de emissões deve ser inferior ao verificado em setembro. "Não teremos um novo recorde", afirmou.

Estoque da dívida

A expectativa é que ocorra um aumento do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) a partir de outubro e até o final do ano. "Em outubro vamos observar aumento do estoque. Em novembro e dezembro também teremos aumento, chegando próximo das bandas previstas do Plano Anual de Financiamento (PAF)", disse Garrido.

Apesar disso, ele afirmou que não tem como afirmar se o estoque da DPF estará dentro da meta de bandas previstas no PAF (R$ 2,1 trilhões a R$ 2,24 trilhões).

Garrido comentou que a taxa da LTN (título prefixado) mais longo caiu do primeiro para o último leilão de títulos realizados em setembro, de 11,895% para 11,49%. "Houve menor incerteza em relação à política monetária americana e o mercado ficou mais otimista, aumentando a demanda e reduzindo as taxas", afirmou. Ele diz que a tendência é que as condições de mercado permaneçam favoráveis.

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Brasília - O volume de emissões de títulos em ofertas públicas em setembro, que alcançou R$ 52 bilhões, é o maior resultado da série do Tesouro Nacional , que tem início em janeiro 2000. A informação foi dada nesta quarta-feira, 24, pelo coordenador-geral de Operações da Dívida Pública , Fernando Garrido.

As emissões totais, que, além das ofertas públicas, incluem trocas e emissões diretas, foi de R$ 56 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão em trocas e R$ 2,4 bilhões em emissões diretas.

O Tesouro atribui o recorde de ofertas públicas à mudança nas condições da economia devido à conjuntura internacional. Garrido lembrou que o órgão reduziu a emissão de títulos ao longo dos meses de maior volatilidade neste ano. Quando houve mudança de expectativa no mercado, segundo ele, a volatilidade diminuiu. "Como o Tesouro colocou menos títulos ao longo do ano, parece que havia demanda reprimida por esses títulos, que veio à tona com a redução da volatilidade", afirmou.

Garrido disse que outubro apresenta "demanda significativa", mas o volume total de emissões deve ser inferior ao verificado em setembro. "Não teremos um novo recorde", afirmou.

Estoque da dívida

A expectativa é que ocorra um aumento do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) a partir de outubro e até o final do ano. "Em outubro vamos observar aumento do estoque. Em novembro e dezembro também teremos aumento, chegando próximo das bandas previstas do Plano Anual de Financiamento (PAF)", disse Garrido.

Apesar disso, ele afirmou que não tem como afirmar se o estoque da DPF estará dentro da meta de bandas previstas no PAF (R$ 2,1 trilhões a R$ 2,24 trilhões).

Garrido comentou que a taxa da LTN (título prefixado) mais longo caiu do primeiro para o último leilão de títulos realizados em setembro, de 11,895% para 11,49%. "Houve menor incerteza em relação à política monetária americana e o mercado ficou mais otimista, aumentando a demanda e reduzindo as taxas", afirmou. Ele diz que a tendência é que as condições de mercado permaneçam favoráveis.

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