De acordo com o britânico Financial Times, a decisão do grupo, anunciada em comunicado na bolsa de Londres nesta quinta-feira (27/7), pode estimular um movimento da Warner, que tentou uma contra-oferta após as negociações com a EMI. Por sua vez, a EMI pretende deixar aberta a possibilidade de retomada da fusão, assim que o ambiente regulador estiver mais favorável.

As ações da EMI caíram cerca de 4% após o anúncio do adiamento do acordo. "Nada pode ocorrer agora até este caso antitruste ser avaliado novamente. É bastante difícil fazer alguma coisa com a situação da Sony BMG ainda em andamento", afirmou uma pessoa envolvida com as negociações.

A avaliação é que o caso Sony BMG seja revisto no prazo de um ano, enquanto a Comissão Européia analisa a decisão de 2004, que aprovou o acordo entre as duas empresas. O adiamento da fusão representa a terceira vez que o presidente da britânica EMI, Eric Nicoli, falha em conseguir um acordo com sua concorrente americana.