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Embargo da Rússia deve gerar prejuízo mensal de R$ 8 mi ao Paraná

As indústrias de carnes de frango, suína e de aves devem sofrer o mesmo impacto causado pela interrupção de importações devido à febre aftosa em 2005, segundo sindicato

O setor que mais exporta carne para a Rússia no Estado é o suíno – 18,9 mil toneladas ao ano (33,5%) (Fernando Moraes/VEJA SP)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 11h14.

Curitiba - O embargo imposto pelas autoridades sanitárias da Rússia à importação de produtos de frigoríficos brasileiros deve gerar um prejuízo mensal de U$ 8 milhões às indústrias de carnes de frango, suína e de aves do Paraná. A estimativa é do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne).

O presidente do Sindicarne e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, acredita que o impacto será o mesmo de quando o Brasil interrompeu as importações para a Rússia, em 2005, devido à febre aftosa. Segundo ele, o cálculo dos prejuízos é baseado no total exportado pelo estado, nos três setores, em 2010, que foi de U$ 96 milhões. “Temos que trabalhar agora com a expectativa de que o governo altere o prazo de entrada em vigor da medida de 15 de junho para, pelo menos, 30 de junho”

Durante essa fase, “técnicos do governo devem ir à Rússia negociar e explicar melhor as condições sanitárias do país, que são boas”, disse o presidente do Sindicarne à Agência Brasil. Ele avalia a decisão russa como política e não técnica. “Nossas relações comerciais com os russos sempre foram tumultuadas”, disse.

Salazar adiantou que deve participar, na próxima segunda-feira, em São Paulo, de uma reunião entre o governo e representantes do setor.

No Paraná, o setor que mais exporta carne para a Rússia é o suíno – 18,9 mil toneladas ao ano (33,5%). Em segundo lugar vem as exportações de bovinos, com 2,9 toneladas (13,4%) e, por último, a de aves com 27,1 toneladas por ano (2,7%).

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O presidente do Sindicarne e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, acredita que o impacto será o mesmo de quando o Brasil interrompeu as importações para a Rússia, em 2005, devido à febre aftosa. Segundo ele, o cálculo dos prejuízos é baseado no total exportado pelo estado, nos três setores, em 2010, que foi de U$ 96 milhões. “Temos que trabalhar agora com a expectativa de que o governo altere o prazo de entrada em vigor da medida de 15 de junho para, pelo menos, 30 de junho”

Durante essa fase, “técnicos do governo devem ir à Rússia negociar e explicar melhor as condições sanitárias do país, que são boas”, disse o presidente do Sindicarne à Agência Brasil. Ele avalia a decisão russa como política e não técnica. “Nossas relações comerciais com os russos sempre foram tumultuadas”, disse.

Salazar adiantou que deve participar, na próxima segunda-feira, em São Paulo, de uma reunião entre o governo e representantes do setor.

No Paraná, o setor que mais exporta carne para a Rússia é o suíno – 18,9 mil toneladas ao ano (33,5%). Em segundo lugar vem as exportações de bovinos, com 2,9 toneladas (13,4%) e, por último, a de aves com 27,1 toneladas por ano (2,7%).

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