Economia

Elizabeth Farina deve presidir o Cade

A economista e professora Elizabeth Farina, da Universidade de São Paulo, deve ser indicada para a presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), substituindo o atual presidente, João Grandino Rodas. O mandato de Rodas e de mais três conselheiros do Cade termina em 16/7. A indicação de Elizabeth foi decidida em reunião, na semana […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h32.

A economista e professora Elizabeth Farina, da Universidade de São Paulo, deve ser indicada para a presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), substituindo o atual presidente, João Grandino Rodas. O mandato de Rodas e de mais três conselheiros do Cade termina em 16/7. A indicação de Elizabeth foi decidida em reunião, na semana passada, entre os ministros Antonio Palocci (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça).

A indicação ainda precisa ser oficializada pelo governo, mediante publicação no Diário Oficial. A professora ainda deverá ser sabatinada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A notícia provocou o pedido de demissão do secretário de Acompanhamento Econômico, José Tavares. Ele já pretendia deixar o governo, mas permaneceu no cargo diante da possibilidade de presidir o Cade. Batido na disputa, entregou a secretaria ontem, mas aceitou convite de Palocci para ser assessor especial do Ministério, priorizando temas como comércio exterior.

Pesaram, a favor de Elizabeth, sua carreira acadêmica e o reconhecimento de que é uma especialista em livre concorrência. A economista também elaborou diversos pareceres para o governo sobre grandes operações, como a compra da Garoto pela Nestlé, a fusão da Brahma com a Antárctica (da qual nasceu a Ambev) e o compartilhamento de vôos entre Varig e TAM. Elizabeth é professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP desde 1982.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Em vídeo, Lula reforça que governo não vai taxar transferências via Pix

Potencial econômico da China é visto como forte por mais de 70% globalmente

China amplia déficit e intensifica políticas fiscais para crescimento em 2025

Pix não será taxado em 2025: entenda as novas regras de monitoramento da Receita Federal