Economia

Elevação de IOF é opção para aumentos de impostos, diz Meirelles

“Tudo indica que será necessário, inevitável… se tiver que aumentar será, por exemplo, retirar isenções que foram dadas para empresas e que não funcionou”

Henrique Meirelles: na quinta-feira, 23, o ministro cravou que o governo elevará impostos para cumprir a meta fiscal deste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

Henrique Meirelles: na quinta-feira, 23, o ministro cravou que o governo elevará impostos para cumprir a meta fiscal deste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2017 às 20h29.

Última atualização em 24 de março de 2017 às 22h24.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira que entre as opções do governo para elevar impostos está o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ele ressaltou, no entanto, que não seria IOF sobre o câmbio ou sobre o crédito geral.

"Tudo indica que será necessário, inevitável... se tiver que aumentar será, por exemplo, retirar isenções que foram dadas para empresas e que não funcionou", disse Meirelles, em entrevista à TV Globo, em trecho veiculado no canal de notícias GloboNews.

"O que está no leque é isso: isenções que foram concedidas por empresas, tributos sobre diversas operações, isso é o primeiro, algumas coisas referentes a setores específicos e IOF", acrescentou.

"Não é IOF de câmbio, isso foi muito falado, mas não é, não terá IOF de câmbio. Não será IOF de crédito geral também. E o PIS/Cofins, se for necessário, alguma coisa."

Na quinta-feira, o ministro cravou que o governo elevará impostos para cumprir a meta fiscal deste ano.

Em entrevista exibida no SBT, afirmou que uma parte do rombo de 58,2 bilhões de reais para o cumprimento da meta de déficit primário deste ano será coberto com aumento de impostos já existentes.

"Uma parte dessa diferença será cumprida com mais cortes de gastos e uma parte será aumento de impostos", disse ele, citando, PIS/Cofins e a reoneração de algumas isenções fiscais.

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