Economia

Eletrônicos têm avanço menor que o previsto

Para 2019, o setor está cauteloso e prevê crescer entre 8% e 10%

 (CERN/Divulgação)

(CERN/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 10h22.

São Paulo - A indústria de eletroeletrônicos deve fechar este ano com crescimento de vendas entre 5% e 8%, menos da metade do esperado, que era um avanço de 15%. A frustração ocorreu num ano de Copa do Mundo, quando normalmente as vendas televisores explodem e impulsionam o faturamento do setor.

Com uma ociosidade ainda elevada nas fábricas - hoje, em média, de 30% e que chegou a 40% na metade do ano -, os fabricantes enfrentaram vários obstáculos para atingir as metas. "O primeiro trimestre foi maravilhoso, crescemos 25% em relação ao ano passado", disse o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge do Nascimento Júnior.

Além da greve dos caminhoneiros que derrubou o desempenho da economia como um todo no segundo trimestre, a desvalorização do real em relação ao dólar, que pressiona os preços dos componentes importados, e o reajuste de mais de 10% nas cotações de matérias-primas importantes, como plástico e aço, afetaram os custos e dificultaram as vendas numa economia ainda em recuperação.

Para 2019, o setor está cauteloso e prevê crescer entre 8% e 10%. "Vamos ter mais estabilidade, mas estamos preocupados com a abertura do mercado e a tabela do frete", disse o presidente da Eletros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndústria eletroeletrônica

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto