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Eletrobras aprofunda estudos sobre venda e privatização

Maior dúvida é sobre como será o processo: capitalização ou privatização

Presidente da empresa também defendeu redução da folha de pagamento (Nadia Sussman/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2019 às 19h39.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 19h41.

São Paulo — O diretor presidente da Eletrobras , Wilson Ferreira Junior, afirmou que os estudos sobre o processo de venda da empresa continuam em andamento e estão sendo aprofundados. A maior dúvida é como será o processo, capitalização ou privatização.

"Abriu um período de avaliação dessas alternativas. Estamos aprofundando estudos em junho e devemos ter conclusão. Se vamos para capitalização olhando para eliminação do risco hidrológico, ou se vamos para um programa de venda da empresa", disse, durante evento organizado pela Fitch , nesta quarta-feira, em São Paulo.

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Na ocasião, Ferreira voltou a se mostrar mais favorável ao processo pela capitalização como uma forma de fortalecer a empresa e dar a ela capacidade de fazer frente aos investimentos necessários para o setor.

"Ela não é capaz de enfrentar um programa de investimento nas proporções do que ela representa", defendeu, e acrescentou: "É preciso capitalizar a empresa, que tem importância no País."

O executivo explicou que, apenas para a empresa manter seu market share, ela teria de investir entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões. Segundo Ferreira, para os próximos anos, mantendo o nível saudável e alavancagem abaixo de 3 x, os investimentos ficariam na casa dos R$ 4 bilhões.

O executivo voltou a defender um enxugamento da folha de pagamento da companhia. A venda da empresa, segundo ele, não seria para tirá-la do Estado, mas "dos empregados" diante do forte "corporativismo dentro da empresa". "A empresa tinha 26 mil empregados. Chegamos a 13,5 mil. O drama principal é o drama da governança", afirmou.

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