Edemir diz que no passado CPMF destruiu mercado de capitais
O diretor-presidente da BM&FBovespa disse que espera que o governo olhe para trás para ver que a CPMF "destruiu o mercado de capitais"
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 22h21.
Campos do Jordão - O diretor-presidente da BM&FBovespa , Edemir Pinto, disse nesta quinta, 27, que espera que o governo olhe para trás para ver que no passado a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ( CPMF ) "destruiu o mercado de capitais" e que, caso esse tributo retorne, que seja implementado de uma forma que preserve esse mercado, especialmente o de ações.
"O mercado de ações vive de compras e vendas diárias e constantes. Tendo o imposto, em qualquer alíquota que seja, é danoso", destacou a jornalistas, após abertura do 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela Bolsa em Campos do Jordão.
Edemir disse que no Brasil já existem muitos tributos e que, por outro lado, entende a dificuldade do governo em relação à situação fiscal do País, mas diz que a questão precisa ser olhada com cuidado para que o impacto que existiu no passado não ocorra novamente caso o tributo volte a ser adotado.
Segundo ele, "o mercado de capitais demorou para conseguir se reerguer" depois da CPMF.
O presidente da Bolsa disse que, caso se confirme essa intenção do retorno da contribuição, a Bolsa deverá procurar o governo para entender melhor a questão e para conversar sobre o assunto.
Campos do Jordão - O diretor-presidente da BM&FBovespa , Edemir Pinto, disse nesta quinta, 27, que espera que o governo olhe para trás para ver que no passado a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ( CPMF ) "destruiu o mercado de capitais" e que, caso esse tributo retorne, que seja implementado de uma forma que preserve esse mercado, especialmente o de ações.
"O mercado de ações vive de compras e vendas diárias e constantes. Tendo o imposto, em qualquer alíquota que seja, é danoso", destacou a jornalistas, após abertura do 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela Bolsa em Campos do Jordão.
Edemir disse que no Brasil já existem muitos tributos e que, por outro lado, entende a dificuldade do governo em relação à situação fiscal do País, mas diz que a questão precisa ser olhada com cuidado para que o impacto que existiu no passado não ocorra novamente caso o tributo volte a ser adotado.
Segundo ele, "o mercado de capitais demorou para conseguir se reerguer" depois da CPMF.
O presidente da Bolsa disse que, caso se confirme essa intenção do retorno da contribuição, a Bolsa deverá procurar o governo para entender melhor a questão e para conversar sobre o assunto.