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Economistas cortam projeção de IPCA e PIB em 2013

Instituiçõesmantiveram perspectiva para a Selic em 2014 após o BC ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro do ajuste da política monetário

Inflação: analistas agora veem que a inflação encerrará este ano a 5,70 por cento, ante 5,81 por cento na semana anterior, de acordo com a pesquisa Focus (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 08h16.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras reduziram suas projeções para a inflação e para o crescimento econômico neste ano, ao mesmo tempo em que mantiveram a perspectiva para a Selic em 2014 após o Banco Central ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro do ajuste da política monetário.

Em relação ao IPCA, os analistas agora veem que a inflação encerrará este ano a 5,70 por cento, ante 5,81 por cento na semana anterior, de acordo com a pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira. Para 2014 a projeção foi mantida em 5,92 por cento.

Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,54 por cento, acumulando em 12 meses 5,77 por cento, menor nível desde novembro do ano passado.

A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,04 por cento na pesquisa Focus, ante 6,09 por cento anteriormente.

Sobre o crescimento da economia, após seis semanas sem alterações, os economistas reduziram a perspectiva para este ano a 2,35 por cento, ante 2,50 por cento anteriormente, após dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) teve contração de 0,5 por cento no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores.

Juros

Já em relação à Selic, a expectativa para 2014 é que encerre o ano a 10,50 por cento, a mesma previsão da semana anterior.


Após elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, para 10 por cento, o Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu na semana passada, por meio de sua ata, ser "apropriada" a manutenção do ritmo de ajuste monetário "ora em curso", mas ponderou que a transmissão dos efeitos da política monetária "ocorre com defasagens".

Na ata, o BC também reduziu sua projeção para a inflação em 2013 pelo cenário de referência, mas ela ainda permanece acima da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Para a reunião de janeiro do Copom, o Focus manteve a expectativa de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa é de um maior aperto em 2014. Pela mediana, foi mantida a perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento.

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São Paulo - Economistas de instituições financeiras reduziram suas projeções para a inflação e para o crescimento econômico neste ano, ao mesmo tempo em que mantiveram a perspectiva para a Selic em 2014 após o Banco Central ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro do ajuste da política monetário.

Em relação ao IPCA, os analistas agora veem que a inflação encerrará este ano a 5,70 por cento, ante 5,81 por cento na semana anterior, de acordo com a pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira. Para 2014 a projeção foi mantida em 5,92 por cento.

Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta a 0,54 por cento, acumulando em 12 meses 5,77 por cento, menor nível desde novembro do ano passado.

A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,04 por cento na pesquisa Focus, ante 6,09 por cento anteriormente.

Sobre o crescimento da economia, após seis semanas sem alterações, os economistas reduziram a perspectiva para este ano a 2,35 por cento, ante 2,50 por cento anteriormente, após dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) teve contração de 0,5 por cento no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores.

Juros

Já em relação à Selic, a expectativa para 2014 é que encerre o ano a 10,50 por cento, a mesma previsão da semana anterior.


Após elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, para 10 por cento, o Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu na semana passada, por meio de sua ata, ser "apropriada" a manutenção do ritmo de ajuste monetário "ora em curso", mas ponderou que a transmissão dos efeitos da política monetária "ocorre com defasagens".

Na ata, o BC também reduziu sua projeção para a inflação em 2013 pelo cenário de referência, mas ela ainda permanece acima da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Para a reunião de janeiro do Copom, o Focus manteve a expectativa de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa é de um maior aperto em 2014. Pela mediana, foi mantida a perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento.

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