Economias de Alemanha e França estão divergentes, diz Merkel
Chanceler alemã começa a críticar as políticas econômicas do novo presidente da França, François Hollande
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2012 às 09h41.
Berlim - A Europa precisa discutir o aprofundamento da divergência econômica entre França e Alemanha, afirmou nesta sexta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel , numa aparente crítica às políticas econômicas do novo presidente da França, François Hollande.
"A Europa deve discutir o crescimento das diferenças na força econômica entre França e Alemanha", disse Merkel em um encontro de empresários alemães.
Merkel, sob pressão dos parceiros da zona do euro para aliviar as ações de austeridade na Europa, também reiterou sua visão de que lançar nova dívida para financiar o crescimento econômico não é sustentável e ela novamente descartou uma mutualização de dívida, ou eurobônus, para deter a crise.
Ele descreveu a Alemanha como "a âncora de estabilização e motor do crescimento" da Europa.
Merkel reiterou ainda sua visão de que o Banco Central Europeu (BCE) deve ter um papel maior em supervisionar os bancos da Europa para ajudar a combater a dívida e a crise bancária na zona do euro.
A chanceler tem sido crítica em relação ao "testes de estresse" anteriores conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia, dizendo que eles foram inadequados porque tiveram que depender de autoridades nacionais que tinham interesse em diminuir os problemas em suas instituições domésticas.
"(Por causa dos fracassos anteriores) eu tenho que pensar em como conseguir uma supervisão bancária que não é direcionada a interesses nacionais, mas que é independente. Esse papel pode ser desempenhado, por exemplo, pelo Banco Central Europeu", disse Merkel.
Berlim - A Europa precisa discutir o aprofundamento da divergência econômica entre França e Alemanha, afirmou nesta sexta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel , numa aparente crítica às políticas econômicas do novo presidente da França, François Hollande.
"A Europa deve discutir o crescimento das diferenças na força econômica entre França e Alemanha", disse Merkel em um encontro de empresários alemães.
Merkel, sob pressão dos parceiros da zona do euro para aliviar as ações de austeridade na Europa, também reiterou sua visão de que lançar nova dívida para financiar o crescimento econômico não é sustentável e ela novamente descartou uma mutualização de dívida, ou eurobônus, para deter a crise.
Ele descreveu a Alemanha como "a âncora de estabilização e motor do crescimento" da Europa.
Merkel reiterou ainda sua visão de que o Banco Central Europeu (BCE) deve ter um papel maior em supervisionar os bancos da Europa para ajudar a combater a dívida e a crise bancária na zona do euro.
A chanceler tem sido crítica em relação ao "testes de estresse" anteriores conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia, dizendo que eles foram inadequados porque tiveram que depender de autoridades nacionais que tinham interesse em diminuir os problemas em suas instituições domésticas.
"(Por causa dos fracassos anteriores) eu tenho que pensar em como conseguir uma supervisão bancária que não é direcionada a interesses nacionais, mas que é independente. Esse papel pode ser desempenhado, por exemplo, pelo Banco Central Europeu", disse Merkel.