Economia

Economia global começa 2015 melhor que em 2014, avalia G20

Vice-primeiro-ministro da Turquia, Ali Babacan, disse que o mundo continua vivendo um cenário "que não permite complacência"

Ali Babacan; "no geral, comparando com o começo de 2014, estamos em uma melhor" (Murad Sezer/Reuters)

Ali Babacan; "no geral, comparando com o começo de 2014, estamos em uma melhor" (Murad Sezer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 17h23.

Istambul - O grupo das 20 maiores economias do mundo, o G20, deixa a primeira reunião de cúpula econômica com uma avaliação positiva sobre o atual estágio da economia global.

Em entrevista final do evento, o vice-primeiro-ministro da Turquia, Ali Babacan, resumiu a avaliação das 20 potências afirmando que "no geral, comparando com o começo de 2014, estamos em uma melhor".

Essa melhora acontece especialmente pelas economias desenvolvidas.

"O crescimento de países como os Estados Unidos e Reino Unido está muito melhor que no ano passado. Na zona do euro, o desemprego parou de crescer e há ligeira queda", disse.

Sobre o Japão, a avaliação é que os indicadores ainda não se consolidaram, mas a perspectiva é positiva e a expectativa de crescimento é maior que no ano passado.

A única ressalva foi feita sobre a qualidade da criação de empregos em alguns países, como os Estados Unidos.

Sobre mercados emergentes, o anfitrião Babacan evitou comentários mais duros a despeito do processo de desaceleração visto em muitas economias, como a China, Rússia e Brasil.

"O desempenho geral continua positivo e grande parte do crescimento global vem dos emergentes", disse.

Ele reconheceu, porém, que o desempenho "é diferente de país para país".

"Mas o cenário geral é de maior crescimento que nos desenvolvidos", disse.

Ao avaliar a situação das maiores potências desenvolvidas e do grupo dos emergentes, o político turco disse que o mundo continua vivendo um cenário "que não permite complacência".

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoDiplomaciaG20

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame