Economia

Economia está mais condizente com equilíbrio de longo prazo

Brasília - A economia tem se deslocado para uma trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo, avalia o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Para o comitê, esse deslocamento leva ao arrefecimento dos riscos de evolução da inflação. As informações estão na ata da última reunião do comitê, realizada nos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A economia tem se deslocado para uma trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo, avalia o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Para o comitê, esse deslocamento leva ao arrefecimento dos riscos de evolução da inflação. As informações estão na ata da última reunião do comitê, realizada nos dias 20 e 21 da semana passada.

Segundo o documento, divulgado hoje (29), a atividade econômica brasileira apresenta ritmo menos intenso do que o observado no início do ano. Essa menor intensidade é evidenciada em dados sobre o comércio, estoques, a produção industrial, entre outros. "Essa avaliação é sustentada pelos sinais de expansão mais moderada da oferta de crédito, em especial para pessoas físicas", diz a ata. Outro fator é a confiança de consumidores e de empresários que "se encontra em níveis historicamente elevados, mas com alguma acomodação na margem". Além disso, há uma "trajetória recente dos níveis de estoques em alguns setores industriais".

De qualquer maneira, avalia o Copom, "o dinamismo da atividade doméstica continuará a ser favorecido, entre outros fatores, pelos efeitos remanescentes dos estímulos fiscais, pelas políticas dos bancos oficiais [de expansão do crédito] e, em escala menor do que a esperada anteriormente, pela atividade global que, de resto, apresenta sinais de moderação".

O Copom aumenta a taxa básica de juros para conter a inflação, em ambiente de economia aquecida. Na última reunião do comitê, a Selic foi elevada em 0,50 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Em junho, o aperto monetário havia sido mais forte: de 0,75 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Em abril, na primeira alta do ano, a elevação também foi de 0,75 ponto percentual, para 9,50% ao ano.

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