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Economia dos EUA está forte e não vejo recessão, diz Harker

Para o dirigente, a inflação deve voltar a acelerar uma vez que a queda dos preços do petróleo for digerida

Federal Reserve: Harker ponderou que "há grandes obstáculos" a serem vencidos antes de os juros negativos se tornarem uma opção viável (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h27.

Newark - O presidente regional do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou hoje não esperar que a economia dos Estados Unidos caia numa recessão, uma vez que seus fundamentos ainda são "relativamente fortes".

Para o dirigente, a inflação deve voltar a acelerar uma vez que a queda dos preços do petróleo for digerida.

"Nosso sistema financeiro está em boa forma, os fundamentos da economia estão sólidos, o mercado de trabalho continua dinâmico e o gasto dos consumidores sobe em um bom ritmo", disse.

Harker disse que os dirigentes do BC precisam ter à mão uma ampla variedade de ferramentas, inclusive o uso de taxas negativas, para lidar com as mais diversas situações.

No entanto, o presidente do Fed de Filadélfia ponderou que "há grandes obstáculos" a serem vencidos antes de os juros negativos se tornarem uma opção viável.

Ele acrescentou também que existe uma "forte relutância" dos dirigentes da autoridade monetária em voltar a utilizar novamente as compras de ativos - o chamado afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).

O dirigente reafirmou sua opinião de que a política deve reagir aos desenvolvimentos da economia.

Os cálculos, continuou, sugerem que a inflação deve voltar a acelerar a partir do segundo trimestre. "Não prevejo um corte de juros no momento", disse.

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Para o dirigente, a inflação deve voltar a acelerar uma vez que a queda dos preços do petróleo for digerida.

"Nosso sistema financeiro está em boa forma, os fundamentos da economia estão sólidos, o mercado de trabalho continua dinâmico e o gasto dos consumidores sobe em um bom ritmo", disse.

Harker disse que os dirigentes do BC precisam ter à mão uma ampla variedade de ferramentas, inclusive o uso de taxas negativas, para lidar com as mais diversas situações.

No entanto, o presidente do Fed de Filadélfia ponderou que "há grandes obstáculos" a serem vencidos antes de os juros negativos se tornarem uma opção viável.

Ele acrescentou também que existe uma "forte relutância" dos dirigentes da autoridade monetária em voltar a utilizar novamente as compras de ativos - o chamado afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).

O dirigente reafirmou sua opinião de que a política deve reagir aos desenvolvimentos da economia.

Os cálculos, continuou, sugerem que a inflação deve voltar a acelerar a partir do segundo trimestre. "Não prevejo um corte de juros no momento", disse.

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