Economia

Economia da zona do euro desacelera no 4º tri; importações saltam

Produto Interno Bruto dos 19 países que usam a moeda única cresceu apenas 0,1% entre outubro e dezembro, informou a Eurostat

UE: importações aumentaram 1,8% enquanto as exportações cresceram apenas 0,2%. (Heinz-Peter Bader/Reuters)

UE: importações aumentaram 1,8% enquanto as exportações cresceram apenas 0,2%. (Heinz-Peter Bader/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de março de 2020 às 08h33.

Última atualização em 10 de março de 2020 às 08h35.

Bruxelas - A economia da zona do euro registrou apenas leve crescimento no quarto trimestre, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, uma vez que os investimentos e os gastos tanto do consumidor quanto do governo compensaram o impacto de uma forte alta nas importações.

A agência de estatísticas da UE, Eurostat, disse que o Produto Interno Bruto (PIB) dos 19 países que usam a moeda única cresceu apenas 0,1% entre outubro e dezembro, em linha com a estimativa preliminar publicada no mês passado.

Entretanto, a Eurostat revisou seu dado anual para uma expansão de 1,0%, ante 0,9% antes.

O fraco crescimento trimestral segue-se a uma expansão de 0,5% no primeiro trimestre, avanço de 0,1% no segundo e alta de 0,3% no terceiro trimestre.

França e Itália, segunda e terceira maiores economias da região, assim como Finlândia e Grécia, sofreram contrações no quarto trimestre.

A formação bruta de capital fixo contribuiu com 0,9 ponto percentual do PIB, e gastos do governo e das famílias somaram 0,1 ponto cada.

Em contraste, a balança comercial teve impacto negativo de 0,8 ponto no PIB já que as importações aumentaram 1,8% enquanto as exportações cresceram apenas 0,2%.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialCrescimento econômicoUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame